Saturday night e eu metido numa biblioteca.
Tirem-me deste filme...
...
Prometido é devido.
Devo começar por dizer que não vou esgotar o assunto neste post. A política é e será sempre umas das minhas paixões. Acreditem que me vão aturar a divagar sobre este assunto mais vezes.
O Vilacondense cruzava duas notícias em dois jornais de Vila do Conde e concluía que os maiores Partidos de Vila do Conde já estavam a preparar as eleições de 2005. Começavam pelos locais onde, teoricamente, podem ter mais dificuldades.
Pelo o que conheço da máquina partidária do meu Partido (PSD) devo dizer que é normal estas reuniões com militantes. Principalmente nas freguesias, onde é mais difícil criar estruturas. Isso é habitual sendo lógico e obrigtório a uma Comissão Política da oposição, levar reconhecimento e sinergias ás freguesias. No entanto, não penso ser o caso de Vilar, isto é, não acredito que Vilar seja o local mais adverso ao PSD de Vila do Conde... Mas isso não é o importante deste post.
Numas eleições existem duas grandes forças motrizes para uma vitória. São elas a imagem do Candidato (neste caso do candidato a Presidente de Camara) e as ideias que se apresenta.
Neste aspecto o PS, tem a sua estratégia bem consolidada e definida. O mesmo não sei se acontecerá com o PSD. Será Santos Cruz, o candidato do PSD? Eu não tenho isso como líquido. Embora sinta que este o deseja, tenho as minhas dúvidas se a direcção concelhia do PSD também o deseja. Se me perguntam se será um bom candidato... Respondo que tenho que pensar no assunto. Para mim não é assim tão imediata essa escolha.
Dou razões para isso. Muito do discurso e fonte de confiança do eleitorado em Santos Cruz no passado, assentou num discurso de novidade. O candidato muitas vezes, ouvi eu em discursos, referia-se como sendo uma pessoa que não era político, que estava fora do sistema, e que não entrava pelo ataque directo e rasteiro a Mário de Almeida. Ora esse discurso passou e bem, e nesse aspecto juntamente com um certo desgaste, evidente, do PS levou aos resultados conhecidos. Nestas eleições muito desse discurso não se pode repetir sob pena de cansar o eleitorado conquistado aos rivais. Sobre ideias específicas para Vila do Conde, pouco se sabe. Mas não se conclua de que o PS as tem. Pior o Partido Socialista realiza uma gerência corrente "das coisas". (Devemos fazer um aparte de que em Vila do Conde, discute-se pouco o futuro e o tipo de desenvolvimento que queremos e nesse aspecto todos somos responsáveis.) O PS neste seu conta-corrente do Município, tem tido a grande virtude de não descaracterizar Vila do Conde. Sendo louvável, em 30 e picos anos de poder, sabe a muito pouco. Depois é evidente que se vivem contornos de fim de ciclo no PS e nesse aspecto isso pode jogar desfavorávelmente para o PSD. Quando se sentir a possiblidade de vitória no PSD, as lutas vão ser fortes. Os candidatos a disponibilizar-se vão ser mais do que muitos e não será fácil, nessa espuma de discussão, aferir o melhor candidato preparado para assegurar os destinos de Vila do Conde.
No PS o mesmo argumento (fim de ciclo) também vai levar a algumas movimentações internas. Não é de hoje que se nota que o PS já não é aquele partido do "quero posso e mando" de Mário de Almeida. Basta lembrar das eleições para a Federação Distrital. Existem vontades de fazer uma política diferente em Vila do Conde no PS. Na minha opinião, se Mário de Almeida não se intrometer neste processo de transição, o PS apresentará um candidato muito forte. Essa é em minha opinião a pior coisa para o PSD.
Sobre a ideia, expressa em o vilacondense, de que estas (2005) serão provavelmente as eleições mais renhidas de sempre em Vila do Conde, tenho a dizer de que não auguro essa sorte para a oposição. Mas que era salutar, lá isso era, sem dúvida!!!!
"Nunca conheci quem tivesse levado porrada."
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