Iníco do dia

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Ontem vi o Minority Report do Spielberg. Argumento interessante.
Hoje, enquanto espero pelos resultados de um gel, dou uma vista de olhos pelas notícias.
Obviamente que o rapto do jornalista da TSF merece ser seguido com apreensão.
Sexta-feira, temos leitura do Suplemento sobre Vila do Conde de O Primeiro de Janeiro.
Li os post no o vilacondense sobre os artigos de Carlos Laranja e Miguel Paiva. Sobre Carlos Laranja, o que afirmei antes repete-se e, não é necessário nenhum refresh da opinião dada.
Sobre Miguel Paiva, tenho de discordar um pouco.
Esclarecimento prévio, necessário e leal. Foi com Miguel Paiva que "fui introduzido" na política partidária.
Com total transparência, discordei e discordo da sua liderança. Contudo, em conversas privadas e nos fóruns próprios do partido realcei sempre que, mais do que as opções políticas, o que realmente nos afastava era a forma e o método utilizado.
Feito o esclarecimento, segue a análise...
A oposição tem de fazer, além do habitual contraponto das atitudes do executivo, propostas e marcar a agenda política. Deveria escolher 4-5 temas que considere chave e atacar o problema com ideias concretas. Se for apenas a crritica pela critica, é mais do mesmo... Por exemplo, não compreendo que gozando a oposição de condições históricas (no número de vereadores) na vereação, o resultado seja um pouco sofrível. Que propostas se conhece? O normal são as perguntas ao Presidente. Mas isso é muito pobre para quem tem expectativas de ser poder. Agora propostas, ideias novas (mesmo que sejam chumbadas e depois "recauchutadas" pelo PS, usufruindo de uma falsa paternidade), pouco se tem visto.
Em concreto, Vila do Conde tem um problemas de mobilidade. As ligações aos dois pólos de atração (a norte a Póvoa e a sul o Porto) dos vilacondenses são inefecientes (redes viárias congestionadas). Mais, o sistema de transportes públicos é ridiculamente obsoleto e inadequado aos dias de hoje. As ligações Póvoa/Vila do Conde, nos últimos 20 anos, não acompanharam, em nada, a evolução que as duas cidades tiveram. (Devo confessar que nunca não entendi porque as duas autarquias não se juntam para abordar este problema comum). A minha pergunta é muito simples, qual é a visão e opinião da oposição. O que pensam os vereadores? O máximo que me lembro de propostas sobre este tema é a construção de uma nova ponto rodoviária sobre o Rio Ave (construção de parques de estacionamento... posso até enquadrar neste tema...).
Por outro lado, não entendo porque não se apresenta um orçamento e um plano de actividades complementar (diferença de alternativo...) ao PS. Antecipando respostas já "batidas no tempo", por favor não me venham com a conversa do: "o executivo é que tem responsabilidades e a oposição a mais não é obrigada do que apontar erros", pois só aceito para mentalidades que não esperam realmente ser poder.
...


Post Scriptum - De notar a reconversão que o vilacondense efectuou nos últimos tempos. É um bom sinal, porque soube compreender as fronteiras existentes entre assuntos pessoais e de carácter mais geral e impessoal. Relacionado em parte com o anonimato, verifica-se um certo reposicionamento dos seus conteúdo.