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Ao ler esta noticia e tendo em conta os valores surpreendentes das indices economicos dos EUA, achei boa altura colar aqui uma parte de um artigo que foi publicado no Publico e no Terras do Ave com o titulo "Anti-Que?":
muitos dos movimentos anti-globalização, que irão voltar a uma fase de maior discrição mediática, aparecendo de vez em vez com tartes nas mãos, de forma a ridicularizar algum líder político. A verdade é que existe, de facto, uma dependência das economias dos conflitos militares, estes têm um efeito revigorante. Assim o foi após a guerra do Golfo de 1991, levando a economia mundial a um ciclo de prosperidade sem precedentes de cerca de uma década. Durante essa fase, o cidadão comum (mas não só…) estava muito pouco interessado se o Iraque cumpria ou não as várias resoluções da ONU, pois andava distraído em filas de espera nos Bancos para requisitar mais um cartão de crédito, de forma a “invadir” um Centro Comercial. Nesses tempos, muitos dos que participaram recentemente em manifestações anti-guerra, orquestradas em parte pela “ala anti-globalização”, encontravam-se descontraídos num MacDonald’s a comer o seu Big-Mac.
Contudo, o irónico desta situação é que muito em breve a economia dispara para terrenos positivos, levando o Zé (até pode ser o mesmo dos Congressos do PSD) a ignorar o Iraque e outros semelhantes, acabando por rumar a uma loja para comprar a crédito o telemóvel XPTO da terceira geração. Pode até nem ser de imediato mas, se daqui a uns meses, perguntarem ao Zé, presença fiel e militante dos protestos anti-guerra, anti-americanos e anti-globalização, a sua posição sobre o assunto, a resposta será: “Anti quê?”…
Acho que o lapis de cor esta a ser bem compensado pela tristeza interior dos ultimos tempos e pela falta de tempo...
Sera por daqui a uma semana ja estar por casa?...
"Nunca conheci quem tivesse levado porrada."
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