"Nunca conheci quem tivesse levado porrada."

2004/03/23

Um pouco tarde, mas…

A
Fica a recomendação de leitura do artigo, como sempre muito certeiro e claro, de António Barreto no Público de Domingo. O testemunho que deixa sobre Ferro Rodrigues e os seus pares que chefiam os destinos do actual PS é elucidativo da divisão de águas que existe na familia socialista actual. Sim eu sei, António Barreto há muito que se distânciou dos caminhos do PS. Mas mesmo assim não deixa de ser “estranho” ler o que António Barreto escreve sobre o “seu” PS. (…) “o Governo alternativo, chefiado por Ferro Rodrigues e composto pelos amigos que actualmente dirigem o partido, seria muito pior e mais perigoso (…)
No meu texto e sobre as declarações de Mário Soares, apenas estas palavras: . (…) “é desolador que, à sua excepcional obra e ao seu formidável percurso, tenha agora acrescentado este perigoso e desmoralizador contributo: “É preciso negociar com os terroristas”! Ele não disse “opositores”, “adversaries”, “colonizadores”, “oprimidos” ou “resistentes”. Disse “terroristas”. Nunca alguém o dissera antes dele. E creio que o ninguém o dirá depois. Mas ele disse! Apenas termino dizendo: Ainda bem que Mário Soares não foi eleito Presidente do Parlamento Europeu, caso contrário Portugal seria notícia em todo o mundo, obviamente por péssimas razões.


Não, não deixei de ler a sua análise sobre o Governo. Tenho quase a mesma opinião que António Barreto expressa no seu artigo. Fica para breve ou num artigo a minha opinião sobre o assunto.


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