Concordo com as palavras do ministro do Ambiente, AMÍLCAR THEIAS.
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Assim sendo seguem algumas partes da entrevista...
"EXP. - Acha fatal sair do Governo numa remodelação?
A.T. - Não. Sou remodelável em qualquer altura por decisão do primeiro-ministro, a quem cabe apreciar a minha prestação."
"EXP. - É um entusiasta do Polis?
A.T. - Não, não sou um entusiasta, como já afirmei na Assembleia da República. O Polis não tem uma visão integrada do desenvolvimento da cidade.
EXP. - Pensa reformular o programa?
A.T. - A minha ideia é construir uma política de cidades, que necessariamente passará por uma intervenção urbana, mas não só. Estamos a trabalhar com um grupo de peritos para me dar ideias que espero sejam vertidas numa estratégia nacional para as cidades...
EXP. - Que não existe?
A.T. - Que não existe, e que não se deve resumir a planos de embelezamento das cidades. As cidades em Portugal precisam de atrair actividade económica para gerar riqueza e para se tornarem elas próprias factores de fixação das populações. A minha posição de princípio em relação ao Polis é esta: os programas são para cumprir. Agora, alguns estão muito atrasados e vão resvalar - como o da Costa da Caparica -, e alguns atrasos não são tanto por falta de dinheiro mas porque foi necessário alterar os Planos Directores Municipais e fazer planos de pormenor o que leva tempo. Agora, não digo que não haja falta de dinheiro, e na reprogramação do Quadro Comunitário de Apoio estamos a afectar algumas verbas ao Polis, para suprir insuficiências de fundos comunitários. Também há casos que estão quase a acabar e vão cumprir os prazos - Bragança, Porto, Matosinhos, Castelo Branco, Silves, Portalegre, Beja.
EXP. - E para quando uma política de cidades?
A.T. - Penso que dentro de uma semana ou duas terei já um documento de reflexão orientador para lançar essa política.
"
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