"Nunca conheci quem tivesse levado porrada."

2004/06/30

Terras do Ave...

A
Não quero substituir o “direito adquirido” (adoro, ironia obviamente, ouvir os sindicatos falar dos “direitos adquiridos” sempre que se tenta alterar/reformar alguma coisa no nosso pais...) de Dupond&Dupont em fazer a habitual e muito atentamente seguida, revista de Opinião do concelho.
Contudo, não resisto a fazer referencia a dois artigos que li e que gostei muito...
O editorial de > Pedro Brás Marques e o artigo de > Pereira Maia .
Pedro assina um editorial em que toca em assuntos que foram abordados e são tema normal de discussão filosóficas do Lápis de cor: mentalidade. Varias vezes escrevi e comentei que o nosso principal problema e’ uma questão de mentalidade, mais do que outra coisa. Não estando tão capacitado como o Pedro para exprimir essa linha de pensamento, fiquei alegremente solidário com o seu texto. Acho que de uma forma limpa e clara toca no ponto: “Porque, no fundo, não é um português contra um inglês ou um americano. É, sim, um indivíduo preparado, confiante e trabalhador, em competição com um outro com as mesmas características. E o combate torna-se equilibrado, sem necessidade recorrer à irritante arte do desenrasca…” . Na minha opinião só estraga o editorial quando cita Carlos Magno. Era desnecessário citar essa pessoa...
O artigo desse senhor que ainda não consegui deslumbrar quem seja (alguém o conhece?... sendo que aquela foto não ajuda muito...), e’ muito certeiro na analise que faz do concelho. Foi sem duvida uma boa escolha do Director do Jornal em o convidar para escrever. Vila do Conde vai realmente perdendo vivacidade nas seus festejos tradicionais. E’ o “vira o disco e toca o mesmo” todos os anos. Claro que não troco essas festas da minha cidade por outras, porque me sinto bem com as pessoas de Vila do Conde e com a cidade, mas de facto não se atrai pessoas de fora de Vila do Conde e não se da condições que quem tenha visitado a cidade nessas altura de festas, volte a Vila do Conde. Ou seja, os que conhecem ate podem manter a tradição, mas de facto e’ necessário fazer algo mais...

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