Voleibol, Praia e Ginásio Clube Vilacondense

Muffin e hot chocolate a fazer companhia...
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Voleibol.
Joguei este desporto durante uma dezena de anos. Primeiro em Vila do Conde, no Ginásio Clube Vilacondense, depois na Póvoa de Varzim ao serviço do Clube Desportivo da Póvoa.
Dentro do Voleibol, encontrei e crei amizades fortes que ainda hoje perduram. Tirando um caso, todos os meus amigos mais chegados praticam ou praticaram voleibol de uma forma competitiva.
Sonho ainda ser minimamente competitivo para dentro de uns anitos poder "dar uma pernita" numa equipa. A ver vamos... Mas que sinto muito a falta, dos treinos e do voleibol, lá isso sinto!!!
Por cá jogo uma vez por semana numa equipa de amigos num Campeonato da cidade. Nada de muito competitivo, sendo o nível um pouco sofrível. Mas é o melhor que se pode arranjar para o tempo disponível.

Praia.
Bem a propósito o recente 4 posto no Campeonato do Mundo de Voleibol de Praia da dupla Maia-Brenha. É sem dúvida um feito muito especial este comportamento da dupla lusa. Não esperava e fui surpreendido com a notícia da performance dos dois atletas.
Primeiro porque as novas regras desta variante do voleibol (campos de 8x8 m e sistema de pontuação) não são nada benéficas para as características da nossa dupla e depois porque os últimos resultados alcançados não eram indicativos da consistência necessária para este desporto.
Fica aqui a minha vénia e felicitações pelo excelente desempenho destes atletas. Não devo andar muito da realidade se afirmar que na versão masculina para o voleibol de praia Atenas 2004 vai ter participação portuguesa.

Ginásio Clube Vilacondense
Ainda antes da minha iniciação no voleibol no Ginásio, ja era eu sócio desse clube e aos Domingos de tarde rumava para a sede para jogar ténis de mesa com o meu irmão.
A relação com o clube foi reforçada quando comecei a fazer parte das camadas jovens da secção de Voleibol.
Hoje em dia na vertente feminina e masculina, o Ginásio está presente no escalão máximo do Voleibol Nacional.
Não é de hoje que crítico a política que tem sido seguida pelo clube nesta secção. Nomeadamente na vertente masculina. Existiam tempos de que o Ginásio era conhecido por ser um clube que apostava na formação de atletas. Muitas vezes o, velhinho, pavilhão da antiga "Escola do Rio" enchia para os jogos do Ginásio. Muita gente, ali, presenciava os jogos porque, entre outras razões, conhecia os atletas pelo seu nome ou alcunha. Naqueles tempos, a grande maioria dos atletas do Ginásio eram jovens de Vila do Conde.
Actualmente, a face mais visível do clube (séniores Masculinos) tem poucos jogadores nascidos e formados em Vila do Conde. No seis inicial se existir um, já vamos com sorte.
Bem sei que a competitividade dos desportos hoje em dia, não leva em conta questões bairristas. Mas o facto é que muitas das vezes se compra atletas de qualidade igual ou inferior aos atletas formados na casa.
Acreditem que a questão do "bairrismo" joga muito em favor da participação das pessoas. Eu vou mais depressa ver um jogo de voleibol em que sei que um amigo meu participa do que ver um outro em que a minha equipa joga com atletas que não me dizem nada.
Por fim existe ainda a questão do sentir o clube e a cidade. Lembro-me que o jogo mais importante da época era sempre, na minha altura, os embates com o Varzim. Nessa altura uma equipa de meio da tabela como a nossa nesses tempos, jogava sempre a 5 sets com uma equipa de primeiros lugares que era o Varzim.
Termino perguntando quantos atletas aproveita anualmente o Ginásio Clube Vilacondense para a equipa principal?
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Acabou o muffin é tempo de ir trabalhar para a biblioteca.