"Nunca conheci quem tivesse levado porrada."

2004/06/30

Ciência no Lápis de Cor…

A
A área da biologia desenvolve-se a ritmo alucinante.
Não se imagina a quantidade incrível de revistas cientificas que existem.
Claro esta que umas mais respeitadas (em ciência designa-se factor de impacto) e credíveis (diria também apetecíveis do que outras...) do que outras.
A revista Nature e a Science são os “faróis da ciência”. Mas existem outras mais, muitas mais...
Algo que é muito usual acontecer na ciência é a consulta dos dados disponibilizados pela ISI Web of knowledge. Com base nos dados disponibilizados neste site temos acesso aos factores de impacto de cada revista. Quanto mais alto e’ o valor do factor de impacto, “melhor” será uma publicação nessa revista. Logo, sempre que se pensa submeter um artigo a uma revista, e’ necessário um conhecimento básico do seu ranking.

Pelo menos uma vez por mês, costumo fazer uma pesquisa/actualização de artigos sobre pontos comuns do meu trabalho. Ao mesmo tempo, aproveito para ler alguns artigos que considere interessantes sobre as mais variadas áreas.

Aqui seguem alguns artigos que acho bastante interessantes...

Este artigo da nature de 24 de Junho de 2004 , que pode ser lido em resumo aqui, faz referencia que alguns genes começa a ficar “downregulated”(em liguagem genética significa que determinado(s) gene(s) passam a estar desligados e inactivos...) a partir dos 40 anos. No caso específico do estudo, foi analisado genes relacionados com as nossas capacidades cognitivas. O que nos leva a pensar que o nosso cérebro acompanha o nosso envelhecimento físico...

Depois de terminar o meu doutoramento sei em que área vou desejar trabalhar... Neurociências!
Do meu ponto de vista é o futuro.
Um aspecto muito interessante desta área são os mecanismos pelos quais aprendemos e armazenamos a informação (memoria). Relativamente ao mecanismo pelo qual o nosso cérebro adquire a memoria ainda existe bastante discussão (por exemplo o LTP – Long Term potentiation, uma teoria possível e a mais aceite, não é ainda um mecanismo consensual entre os cientistas). Hoje em dia existem diversas teorias sobre o mecanismo exacto com que transformamos e consolidamos a nossa memoria. O artigo que li esta noite defende que na memoria mais do que mecanismos de consolidação da informação retida, existe antes uma reconsolidação. Um pouco confuso, não?...

Para terminar observei o alarmismo que começa a existir na Ásia sobre o crescente e recorrente aumento de casos de SIDA.

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