Haverá país que resista a tanto (desperdício)?

A
Enquanto acabo de ler uns artigos sobre BMP para a reunião de grupo de amanha de manha cedinho, passo os olhos pela TV... Só neste país e’ que e’ possível existir comentadores de um evento como o “World Series of Poker”.
Ao mesmo tempo hoje nas minhas compras, cheguei a casa com linguiça, Sumol de ananás e maracujá, bolachas Maria e marmelada.

No meio do mar de artigos de opiniao (que mais nao tem sido do que um contar publico de espingardas) sobre o furuto do PS, vao existindo alguns artigos que valem a pena uma leitura... Antes de iniciar este post dei por a mim a reflectir sobre a pergunta final do artigo de sexta do Miguel Sousa Tavares (sem possibilidade de fazer link...): Haverá país que resista a tanto?A minha resposta e’ que existe, sim senhor, o nosso. Pelo menos assim tem sido durante a nossa historia. Porque na realidade nos, portugueses, quando temos as mesmas oportunidades que outros tem, fazemos melhor ou igual que os restantes povos. Começo a sentir que o problema e’ quando se chega a Portugal, onde o “Chico-esperto” sem o mínimo de qualidade lá vai levando a “agua ao seu moinho” e pior ainda se vangloria disso com o consentimento e anuência de toda a nossa sociedade.
Ainda ontem tive uma agradável conversa com dois português. Ambos são jovens e ja com um curriculum cientifico invejável e capaz de corar de vergonha, 99,9% dos nossos académicos. Agora perguntamos existe vontade do nosso pais em que estas pessoas regressem? Claro que não!
“Haverá país que resista a tanto (desperdício)?”