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Nos EUA, muitas empresas transferiram muitos das suas linhas de apoio ao cliente para fora do país, de forma a aproveitarem uma mão de obra mais barata. Exemplo dessa nova politica empresarial é a
AT&T Wireless que transferiu recentemente o seu “costumer services” para a Índia.
Dias antes de sair dos EUA tive a necessidade de ligar para a linha de apoio ao cliente da
AT&T Wireless. Acreditem que desesperei com aquele telefonema, acabando por, irritado, terminar a chamada sem resolver a questão que me levou a executar o contacto com o apoio a clientes...
Além de ter algumas dificuldades em entender o sotaque “carregado de caril” indiano, as suas respostas “chapa 5 com referência específica ao manual de instruções de respostas” conseguiram esgotar a minha paciência... Eu não desejava cancelar a minha conta telefónica com o “área code” do Michigan e transferir o meu número para o Massachusetts. Foi informado, que por razoes de segurança (são sempre as mesmas razoes... é sempre para nosso conforto, mas nos dão sempre um desconforto total...) terei de fornecer os 4 últimos algarismos do meu “social security number”... Agora acontece que eu não tenho (por questões de principio... que dava um longo post...) social security number. Depois de explicar isso, ouvi da parte do indiano um muito educado entendimento da situação voltando a referir que era necessário esse número para desbloquear a minha situação... De seguida e após explicar novamente que não tinha esse número, nunca o tive, perguntei o que acontecia se eu me tivesse esquecido desse número... A resposta foi que enviavam-me via email uma parte desse número e a outra via telefone. Ao que eu afirmei que desejava que se precedesse como se tivesse perdido esse número... Mas o problema é que o senhor indiano, afirmou que não o poderia fazer pois eu tinha dito que não o tinha e não que o tinha esquecido... Facto é que após insistência não obtive os códigos...
Resultado, hoje tive de ligar de Portugal para os EUA para desbloquear o problema...
Qualquer dia as grandes empresas portuguesas fazem contas à vida e decidem fazer o mesmo, transferindo algumas secções para países lusófonos...
