Acho que já encontrei disfarce e vestimenta para a festa de hoje.
Sim (Yupi!!), não vou passar a noite na biblioteca a acabar o artigo.
Vou de quê?
Segredo...
Fica para depois.
Quem sabe em fotos...
A ideia tive, durante a tarde... A ver vamos como funciona.
A festa será em casa da Molly. A sua casa tem vista para um lago. É muito agradável. Ano passado estava bastante frio por este lados, nesta altura. Este ano, ontem e hoje, o tempo tem estado bastante simpático. Imaginem que ando sem camisola nem casaco na rua.
...
A minha prática para os actos de cirurgia clinica (pelo menos em roedores) aumenta a com dia-a-dia. Começo a entender os médicos quando "cozem ou cortam" as pessoas. Apenas existe a concentração em fazer o trabalho com o máximo de perfeição... Bem já chega! Sei bem que existe pessoas que não estam interessadas nestes assuntos. O problema é que não consigo desligar-me de algo que me tomou por muitas horas.
Gosto do que faço! Ao menos isso!...
2003/10/31
Assino em cruz!
A ler o excelente artigo de Miguel Sousa Tavares. A não perder, venha por aqui.
Não retiro partes, porque o seu todo é essencial e imperdível.
Concordo em tudo! Em toda e qualquer linha.
Aliás, desde o meu primeiro artigo no Terras do Ave, que alerto para este enfraquecer da atitude inicial do Governo.
Para não ser acusado de ir na onda...
Relembro que há um ano atrás, escrevi:
"Bem sei que os tempos são difíceis e que algumas restrições orçamentais
eram fundamentais, no entanto, fico com a impressão que ao contrário do que
afirma este Governo começa a ceder às pressões que certos “lobbys” exercem,
desaproveitando oportunidades e tempos decisivos para Portugal."
O problema é que a oposição não ajuda. Mas, confesso, coitado do governo que necessita da oposição para se manter a trabalhar com um rumo definido. Pior ainda, coitado de um país que assim se encontra.
Ao contrário de Miguel Sousa Tavares, sou optimista por natureza. Ainda espero que as coisas mudem e melhorem...
A ver vamos...
Não retiro partes, porque o seu todo é essencial e imperdível.
Concordo em tudo! Em toda e qualquer linha.
Aliás, desde o meu primeiro artigo no Terras do Ave, que alerto para este enfraquecer da atitude inicial do Governo.
Para não ser acusado de ir na onda...
Relembro que há um ano atrás, escrevi:
"Bem sei que os tempos são difíceis e que algumas restrições orçamentais
eram fundamentais, no entanto, fico com a impressão que ao contrário do que
afirma este Governo começa a ceder às pressões que certos “lobbys” exercem,
desaproveitando oportunidades e tempos decisivos para Portugal."
O problema é que a oposição não ajuda. Mas, confesso, coitado do governo que necessita da oposição para se manter a trabalhar com um rumo definido. Pior ainda, coitado de um país que assim se encontra.
Ao contrário de Miguel Sousa Tavares, sou optimista por natureza. Ainda espero que as coisas mudem e melhorem...
A ver vamos...
Poema
Pouca coisa...
Serve um poema, o segundo aqui no lapis de cor, do "fingidor".
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Serve um poema, o segundo aqui no lapis de cor, do "fingidor".
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
4 de Fevereiro de 1983
Recentemente o tema da SIDA esteve na agenda dos media, pelo facto de se reunir em Paris o 2º Congresso da Sociedade Internacional da SIDA (IAS). Durante três dias 6.000 delegados, provenientes de 120 países, discutiram o panorama actual da doença, bem como possíveis caminhos a seguir de forma combater a progressão da doença. Na sessão de encerramento o Presidente francês Jacques Chirac, mencionou alguns aspectos importantes e porventura decisivos no combate da SIDA. Do seu discurso de cerca de 20 páginas, foi a referência ao facto de existirem 110 países que recusam a entrada nas suas fronteiras de indivíduos seropositivos que ficou retida na minha mente. A luta contra o ostracismo e intolerância significa ainda um passo necessário e urgente a tomar para lutar contra a SIDA. Alguns governos legislam e apoiam a luta contra a SIDA ao mesmo tempo permitem a existência de leis absurdas e propícias a uma exclusão das pessoas doentes. Como será possivel a um doente com o vírus da SIDA, recorrer livremente aos melhores cuidados de saúde existentes, se é impedido entrar em determinado país? Ou será que é justo existirem doentes de primeira e outros a quem, por serem doentes, é negado o acesso a uma esperança de vida?
A data de 4 de Fevereiro de 1983 ficará recordada para a ciência como o dia em que se identificou o vrúus da SIDA. Contudo, o caminho a percorrer até ao total conhecimento sobre esta doença e ao seu eventual controlo afigura-se ainda longo e um tanto distante. No referido comentário publicado pela revista Nature, uns dos editores arriscava mesmo que serão facilmente necessários outros 20 anos para, talvez, se poderem realizar eventos festivos como os alusivos ao ADN. A incerteza inerente ao conhecimento científico leva à existência de prudência por parte da comunidade cientifica mas, paradoxalmente, esta incerteza transporta consigo também uma luz de esperança para os pacientes da SIDA.
A data de 4 de Fevereiro de 1983 ficará recordada para a ciência como o dia em que se identificou o vrúus da SIDA. Contudo, o caminho a percorrer até ao total conhecimento sobre esta doença e ao seu eventual controlo afigura-se ainda longo e um tanto distante. No referido comentário publicado pela revista Nature, uns dos editores arriscava mesmo que serão facilmente necessários outros 20 anos para, talvez, se poderem realizar eventos festivos como os alusivos ao ADN. A incerteza inerente ao conhecimento científico leva à existência de prudência por parte da comunidade cientifica mas, paradoxalmente, esta incerteza transporta consigo também uma luz de esperança para os pacientes da SIDA.
2003/10/30
Vale a pena ler e reflectir...
Sou amante do mar!
Quem me conhece bem, sabe a minha relação especial com esta montanha de água salgada.
Nada a propósito...
Não posso deixar de transcrever este post do mar salgado.
SEMPRE: Amanhã vou aos HUC despedir-me de uma doente-amiga, tem o fígado repleto de metástases, está amarela, restam-lhes poucos dias. Nos últimos dois anos temos falado regularmente dos dias do fim, mas também dos silêncios do marido, dos seus filhos, do entorpecimento. Nestas consultas não há reestruturação de personalidade, nem anamneses didácticas. Há o tempo. Só.
Esta morte lenta e certa, é em parte, um produto do avanço civilizacional: diagnóstico preciso, informação, terapêutica retardadora. Sabe-se o que se tem, sabe-se que se vai morrer, e espera-se, atrasa-se a lança de Ajax. O que me interessa é saber se esta dilação traz alguma coisa de verdadeiramente importante para o moribundo. Claro que para aqueles que se salvam, a questão nem se coloca, o problema são os outros.
A monitorização do andamento da morte-locomotiva, não atrasa o doente na lida das coisas pequenas. Velhas rixas, dinheiros, cíumes, tudo continua a rolar, tudo segue o seu carril. Ouço falar em apego à vida, mas tenho dúvidas: a vida verdadeira já se separou de nós nesta altura.
Esta minha doente-amiga, há muito que só se preocupa com ela e com o seu cancro. Dança um pas-de-deux voluptuoso e repetitivo, prenhe de lamúrias, que não abraça nem apego nem vida. Esta gente que nos morre, e para as quais só temos palavras mas não temos salvação, não nos revela nada. Só nos cega. E ainda bem.
Existe pouco mais a acrescentar, apenas a reflectir...
Quem me conhece bem, sabe a minha relação especial com esta montanha de água salgada.
Nada a propósito...
Não posso deixar de transcrever este post do mar salgado.
SEMPRE: Amanhã vou aos HUC despedir-me de uma doente-amiga, tem o fígado repleto de metástases, está amarela, restam-lhes poucos dias. Nos últimos dois anos temos falado regularmente dos dias do fim, mas também dos silêncios do marido, dos seus filhos, do entorpecimento. Nestas consultas não há reestruturação de personalidade, nem anamneses didácticas. Há o tempo. Só.
Esta morte lenta e certa, é em parte, um produto do avanço civilizacional: diagnóstico preciso, informação, terapêutica retardadora. Sabe-se o que se tem, sabe-se que se vai morrer, e espera-se, atrasa-se a lança de Ajax. O que me interessa é saber se esta dilação traz alguma coisa de verdadeiramente importante para o moribundo. Claro que para aqueles que se salvam, a questão nem se coloca, o problema são os outros.
A monitorização do andamento da morte-locomotiva, não atrasa o doente na lida das coisas pequenas. Velhas rixas, dinheiros, cíumes, tudo continua a rolar, tudo segue o seu carril. Ouço falar em apego à vida, mas tenho dúvidas: a vida verdadeira já se separou de nós nesta altura.
Esta minha doente-amiga, há muito que só se preocupa com ela e com o seu cancro. Dança um pas-de-deux voluptuoso e repetitivo, prenhe de lamúrias, que não abraça nem apego nem vida. Esta gente que nos morre, e para as quais só temos palavras mas não temos salvação, não nos revela nada. Só nos cega. E ainda bem.
Existe pouco mais a acrescentar, apenas a reflectir...
O vazio dos armantes
O tempo não estica e como tal anda muito curto...
Jantar no Koreano. Experimentei o "Teriyaki Chicken". Mesmo não sendo apreciador de galinha, decidi arriscar. Não me dei mal.
Segue-se umas boas horas com os olhos neste monitor... É a vida!
...
Não tenho paciência para os meninos e meninas que se vangloriam de ter dinheiro. "ARMANTES", em bom português corrente, é essa a palavras certeira para os definir.
Faz-me uma certa confusão, muitas das vezes, ouvir as palavras de certos conhecidos meus a falar sobre determinado "brinquedo" ou situação vivida. Mas se num adulto ainda se aguenta, num jovem... É desesperante!! Os meninos (as) (novos ricos) a comentarem o seu novo telemóvel. A explicar o quanto se divertiram por praias chiques com a sua mota de água. A justificarem a sua ausência com uma presença numa estância de neve. Não há pachorra! Avisem-me se, eventualmente, um dia um filho meu agir dessa forma...
Esta sociedade norte-americana, tanto criticada pela esquerda bem pensante, tem algumas virtudes. Uma das quais eu destaco, é a mentalidade dos jovens em trabalhar desde cedo, tentando não depender excessivamente da família. A quantidade de jovens que trabalha em part-time é bastante elevada. Existe essa cultura de os pais incutirem essa decisão nos seus filhos. Em Portugal somos muito poucos os que, por exemplo estudando no Ensino Superior, têm um trabalho em part-time.
Nesse sentido, chega a ser desolador os comportamentos dos "filhinhos do papá", que se gabam das suas posses e actos. Coitadas dessas almas que vivem na sombra do dinheiro. Tristes, porque não conseguem sequer atingir o ridículo de compreender o vazio em que sustentam essas atitudes.
Neste pensamento lembrei-me de uma reportagem que vi há uns tempos na SIC.
A ideia geral da reportagem era saber, passados 25 anos, onde e como estavam dois rapazes que, com 6 anos de idade, tinham sido objectivo de uma reportagem da RTP.
Um era filho de uma família média-baixa em termos de estrutura económica. O outro, filho de um doutor famoso e bem sucedido na sua profissão. Perguntaram os pais de ambos se, naquela altura, existiam igualdades de oportunidades em Portugal. A resposta foi positiva de ambos os lados (não esquecer que estávamos na altura em ditadura, logo não existia muita margem de manobra...).
A repórter da SIC (por sinal, filha da jornalista autora da reportagem original) decidiu procurar ambos os rapazes, hoje já homens. Entre várias curiosidades, importa-me referir, para sustentar a minha opinião do vazio existente nos "armantes", que a pessoa que estava muito bem na vida e que afirmava desejar ser médico como o pai, vivia hoje como empregado de um stand de automóveis. Pela reportagem fiquei com a ideia que gastou todo o dinheiro do pai numa vida fácil e que hoje tinha receio de "dar a cara" para a reportagem da SIC. O facto é que, ao contrário do outra pessoa, não se sentia bem em aparecer na reportagem.
O que fica?
Fica que aquele miúdo teve oportunidade de construir algo dentro de si e não o fez. A igualdade de oportunidades existe nesse ponto. Todos podemos construir algo na nossa vida. Uns aproveitam o pouco que recebem, outros escondem o vazio existente com o dinheiro. Esses desperdiçam a oportunidade a disparar frases curtas e sonantes, mas vazias no tempo...
Jantar no Koreano. Experimentei o "Teriyaki Chicken". Mesmo não sendo apreciador de galinha, decidi arriscar. Não me dei mal.
Segue-se umas boas horas com os olhos neste monitor... É a vida!
...
Não tenho paciência para os meninos e meninas que se vangloriam de ter dinheiro. "ARMANTES", em bom português corrente, é essa a palavras certeira para os definir.
Faz-me uma certa confusão, muitas das vezes, ouvir as palavras de certos conhecidos meus a falar sobre determinado "brinquedo" ou situação vivida. Mas se num adulto ainda se aguenta, num jovem... É desesperante!! Os meninos (as) (novos ricos) a comentarem o seu novo telemóvel. A explicar o quanto se divertiram por praias chiques com a sua mota de água. A justificarem a sua ausência com uma presença numa estância de neve. Não há pachorra! Avisem-me se, eventualmente, um dia um filho meu agir dessa forma...
Esta sociedade norte-americana, tanto criticada pela esquerda bem pensante, tem algumas virtudes. Uma das quais eu destaco, é a mentalidade dos jovens em trabalhar desde cedo, tentando não depender excessivamente da família. A quantidade de jovens que trabalha em part-time é bastante elevada. Existe essa cultura de os pais incutirem essa decisão nos seus filhos. Em Portugal somos muito poucos os que, por exemplo estudando no Ensino Superior, têm um trabalho em part-time.
Nesse sentido, chega a ser desolador os comportamentos dos "filhinhos do papá", que se gabam das suas posses e actos. Coitadas dessas almas que vivem na sombra do dinheiro. Tristes, porque não conseguem sequer atingir o ridículo de compreender o vazio em que sustentam essas atitudes.
Neste pensamento lembrei-me de uma reportagem que vi há uns tempos na SIC.
A ideia geral da reportagem era saber, passados 25 anos, onde e como estavam dois rapazes que, com 6 anos de idade, tinham sido objectivo de uma reportagem da RTP.
Um era filho de uma família média-baixa em termos de estrutura económica. O outro, filho de um doutor famoso e bem sucedido na sua profissão. Perguntaram os pais de ambos se, naquela altura, existiam igualdades de oportunidades em Portugal. A resposta foi positiva de ambos os lados (não esquecer que estávamos na altura em ditadura, logo não existia muita margem de manobra...).
A repórter da SIC (por sinal, filha da jornalista autora da reportagem original) decidiu procurar ambos os rapazes, hoje já homens. Entre várias curiosidades, importa-me referir, para sustentar a minha opinião do vazio existente nos "armantes", que a pessoa que estava muito bem na vida e que afirmava desejar ser médico como o pai, vivia hoje como empregado de um stand de automóveis. Pela reportagem fiquei com a ideia que gastou todo o dinheiro do pai numa vida fácil e que hoje tinha receio de "dar a cara" para a reportagem da SIC. O facto é que, ao contrário do outra pessoa, não se sentia bem em aparecer na reportagem.
O que fica?
Fica que aquele miúdo teve oportunidade de construir algo dentro de si e não o fez. A igualdade de oportunidades existe nesse ponto. Todos podemos construir algo na nossa vida. Uns aproveitam o pouco que recebem, outros escondem o vazio existente com o dinheiro. Esses desperdiçam a oportunidade a disparar frases curtas e sonantes, mas vazias no tempo...
2003/10/28
Novo Blog a seguir
Tive conhecimento, por email, que um amigo meu decidiu aproveitar esta boleia para criar um blog.
Promete uma leitura atenta.
O blog, de nome glosas, sai da incubadora com dois post de enorme qualidade. O meu conhecimento do autor garante, desde já, em mim um leitor assíduo e atento.
A discussão de ideias e opiniões sairá enriquecida.
Por hoje é tudo, pois o tempo anda mesmo curto para estes lados.
Post Scriptum - Meu Caro (reconheço uma certa familiaridade nesta expressão...) Dupont, a minha página na internet, tem algumas dicas sobre o meu trabalho mas, será em breve actualizada com mais informação. Na altura estará na sua disposição para navegar. Mas tenha cuidado, utilize o seu benevolente filtro ortográfico internacional (que suponho ser gigantesco e completo), não vá o diabo fazer das suas...
Promete uma leitura atenta.
O blog, de nome glosas, sai da incubadora com dois post de enorme qualidade. O meu conhecimento do autor garante, desde já, em mim um leitor assíduo e atento.
A discussão de ideias e opiniões sairá enriquecida.
Por hoje é tudo, pois o tempo anda mesmo curto para estes lados.
Post Scriptum - Meu Caro (reconheço uma certa familiaridade nesta expressão...) Dupont, a minha página na internet, tem algumas dicas sobre o meu trabalho mas, será em breve actualizada com mais informação. Na altura estará na sua disposição para navegar. Mas tenha cuidado, utilize o seu benevolente filtro ortográfico internacional (que suponho ser gigantesco e completo), não vá o diabo fazer das suas...
2003/10/26
JOVEM PORTUENSE???
Confesso que não reparei.
Foi por intermédio de uma sms de um amigo e por reclamações familiares que fui alertado.
Mesmo assim, não acreditei... Vou ver e...
Sim é verdade, o jornalista do Expresso apresenta-me como jovem portuense.
Exigo um pedido de desculpas.
Sobre as outras imprecisões cientificas ainda posso tolerar, agora, escrever que nasci ou vivi no Porto, isso é que não! Jovem portuense, uma ova!!!
Bileiro de alma caxineira com muita honra e orgulho. Não sou daqueles que, para ser mais fácil explicar a localização da sua terra, dizem que são do Porto. Isso nunca! Nem morto! Mas vá lá, não escreveu que era da Póvoa. Do mal o menos!!!!
No seguimento de um post meu...
A ler, na revista Única do expresso, uma notícia sobre o iTunes para windows.
O sucesso, tal como previ, foi imediato.
Também a ler, a referência ao facto de que os hackers fazem o switch para a Apple encontrando o, rubosto, sistema operativo, Mac OS X.
Gente inteligente, sem dúvida.
Foi por intermédio de uma sms de um amigo e por reclamações familiares que fui alertado.
Mesmo assim, não acreditei... Vou ver e...
Sim é verdade, o jornalista do Expresso apresenta-me como jovem portuense.
Exigo um pedido de desculpas.
Sobre as outras imprecisões cientificas ainda posso tolerar, agora, escrever que nasci ou vivi no Porto, isso é que não! Jovem portuense, uma ova!!!
Bileiro de alma caxineira com muita honra e orgulho. Não sou daqueles que, para ser mais fácil explicar a localização da sua terra, dizem que são do Porto. Isso nunca! Nem morto! Mas vá lá, não escreveu que era da Póvoa. Do mal o menos!!!!
No seguimento de um post meu...
A ler, na revista Única do expresso, uma notícia sobre o iTunes para windows.
O sucesso, tal como previ, foi imediato.
Também a ler, a referência ao facto de que os hackers fazem o switch para a Apple encontrando o, rubosto, sistema operativo, Mac OS X.
Gente inteligente, sem dúvida.
Comungo estas palavras
Não sabemos tudo. Nem tudo o que sabemos é verdade. Não sabemos quem é culpado e quem é inocente. Não sabemos quantos arguidos são inocentes, nem sabemos quantos culpados andam em liberdade. Não conhecemos os fundamentos da acusação, nem a solidez dos indícios, muitos menos das eventuais provas. Não sabemos se as prisões preventivas se justificam. A nossa ignorância é muito superior à verdade conhecida. E, no entanto, toda a gente tem opinião e muitos têm certezas. O excesso de opiniões fortes e indignadas é o próprio das situações de confusão. Como esta que vivemos, alimentada pela notoriedade das personagens e pela natureza titiliante do enredo. Mas também por outros factores menos agradáveis. Como as fugas de informação e as escutas telefónicas. Assim como as perturbações feitas ao processo judicial. (...)
Retiradas do retrato da semana, de António Barreto, no Público.
A minha posição, defendo-a sempre, é deixar a justiça trabalhar.
Os políticos governam ou criticam as opções de quem governa. Não devem opinar sobre investigações em curso. Sejam eles do meu partido ou não.
Retiradas do retrato da semana, de António Barreto, no Público.
A minha posição, defendo-a sempre, é deixar a justiça trabalhar.
Os políticos governam ou criticam as opções de quem governa. Não devem opinar sobre investigações em curso. Sejam eles do meu partido ou não.
Calatrava no Ground Zero
Boas notícias para os apaixonados de Arquitectura.
Santiago Calatrava, o obreiro da magnífica Estação do Oriente-Lisboa, foi convidado a desenhar uma central de transportes para o Ground Zero.
As suas palavras deixam, desde já, antever algo de inovador e imponente para aquele local. Por aqui, se pode ler algumas das suas palavras, bem como, a expectativa que esta obra está a despertar por Nova Iorque.
Calatrava, ambicioso como é, afirma mesmo que terá de ser tão importante com a "Grand Central", o que por si só aumenta a expectativa em torno da obra.
A autoridade de transportes de Nova Iorque e Nova Jersey, estão de parabens pela escolha e pelo espírito com que encaram este projecto.
Símbolos, físicos, acrescento eu, são mais do que necessários nos dias de hoje.
Nova Iorque terá, em breve, mais um local de paragem obrigatória.
Para mim, ser encantado com aquela cidade, são obviamente boas notícias. Assim, posso aumentar uma linha ao meu caderno de desculpas para visitar a Big Apple!
Santiago Calatrava, o obreiro da magnífica Estação do Oriente-Lisboa, foi convidado a desenhar uma central de transportes para o Ground Zero.
As suas palavras deixam, desde já, antever algo de inovador e imponente para aquele local. Por aqui, se pode ler algumas das suas palavras, bem como, a expectativa que esta obra está a despertar por Nova Iorque.
Calatrava, ambicioso como é, afirma mesmo que terá de ser tão importante com a "Grand Central", o que por si só aumenta a expectativa em torno da obra.
A autoridade de transportes de Nova Iorque e Nova Jersey, estão de parabens pela escolha e pelo espírito com que encaram este projecto.
Símbolos, físicos, acrescento eu, são mais do que necessários nos dias de hoje.
Nova Iorque terá, em breve, mais um local de paragem obrigatória.
Para mim, ser encantado com aquela cidade, são obviamente boas notícias. Assim, posso aumentar uma linha ao meu caderno de desculpas para visitar a Big Apple!
Quatro...
É neste momento a diferença horaria entre Portugal e a Costa Atlântica dos EUA (Michigan incluído...)
Durante umas horas, vou estar mais perto de Portugal.
Confesso que, fiquei alertado e incomodado quando, se falou da eventualidade de Portugal ter a hora da Europa Central.
Egoisticamente, pensei de imediato que, em vez de 5 seriam 6 o número de horas de diferença entre Ann Arbor e Portugal.
Depois também me lembrei quando, há uns anos atrás se tentou o mesmo, desta feita, terminando com inúmeros problemas funcionais.
Parece que, e ainda bem que assim o é, foi apenas uma ideia que não vai ter execução prática.
O bom senso falou mais alto.
Durante umas horas, vou estar mais perto de Portugal.
Confesso que, fiquei alertado e incomodado quando, se falou da eventualidade de Portugal ter a hora da Europa Central.
Egoisticamente, pensei de imediato que, em vez de 5 seriam 6 o número de horas de diferença entre Ann Arbor e Portugal.
Depois também me lembrei quando, há uns anos atrás se tentou o mesmo, desta feita, terminando com inúmeros problemas funcionais.
Parece que, e ainda bem que assim o é, foi apenas uma ideia que não vai ter execução prática.
O bom senso falou mais alto.
Mai@net
Leio o Local-Porto de hoje.
Reparo que a Câmara Municipal da Maia vai inaugurar, esta segunda, o "Mai@net". Será um local de acesso à internet de uma forma gratuíta. Embora considere que o número de terminais seja um pouco curto, não posso deixar de sublinhar esta iniciativa.
Esta notícia levou-me de imediato a associar diversos tema. Primeiro, lembro-me de ler um post, sobre as inúmeras organizações e identidades de Vila do Conde que faziam de conta ter email, mas a sendo a sua utilização inexistente. O facto de em Vila do Conde não existir local na web da Câmara. Na minha análise de ontem ao artigo de Abel Maia, a última linha sobre a vida estagnada na cidade e a falta de políticas e opções novas e inovadoras. O facto de em Vila do Conde, no Centro da Juventude se pagar, e não é pouco, pelo acesso da internet. Para terminar a análise sobre as Autárquicas 2005 na Maia.
...
Da leitura dos blogs do costume fiquei a saber:
Aspecto pessoal:
- O vilacondense
Existe muita abertura e conhecimento de Dupont para a banda desenhada...
Sou uma pessoa pouco humlide mas, va lá não é tudo mau, capaz de levar as pessoas a nutrir simpatia pela minha pessoa.
Alimento e estimulo polémicas e provocações.
O meu trabalho de Doutoramento é interessante (convém utilizar a palavra interessante, em vez de "fascinante", não vá ser acusado de pouco humilde, mais uma vez).
Ainda no mesmo blog, mas mais geral:
A referência ao post em a Grande loja do queijo limiano. Já o tinha lido antes, mas por manifesta falta de tempo não o comentei. (Yap, You can tell!...)
Bom post sobre a análise da entrevista do Professor Marcelo. Tenho imensa pena que não consiga seguir os seus comentários via web.
Outros...
A duplicidade expressa pelo abrupto. Muita tinta já correu sobre esta duplicidade.
...
Destaque para a ementa de hoje. Sopa branca, caseira.
Reparo que a Câmara Municipal da Maia vai inaugurar, esta segunda, o "Mai@net". Será um local de acesso à internet de uma forma gratuíta. Embora considere que o número de terminais seja um pouco curto, não posso deixar de sublinhar esta iniciativa.
Esta notícia levou-me de imediato a associar diversos tema. Primeiro, lembro-me de ler um post, sobre as inúmeras organizações e identidades de Vila do Conde que faziam de conta ter email, mas a sendo a sua utilização inexistente. O facto de em Vila do Conde não existir local na web da Câmara. Na minha análise de ontem ao artigo de Abel Maia, a última linha sobre a vida estagnada na cidade e a falta de políticas e opções novas e inovadoras. O facto de em Vila do Conde, no Centro da Juventude se pagar, e não é pouco, pelo acesso da internet. Para terminar a análise sobre as Autárquicas 2005 na Maia.
...
Da leitura dos blogs do costume fiquei a saber:
Aspecto pessoal:
- O vilacondense
Existe muita abertura e conhecimento de Dupont para a banda desenhada...
Sou uma pessoa pouco humlide mas, va lá não é tudo mau, capaz de levar as pessoas a nutrir simpatia pela minha pessoa.
Alimento e estimulo polémicas e provocações.
O meu trabalho de Doutoramento é interessante (convém utilizar a palavra interessante, em vez de "fascinante", não vá ser acusado de pouco humilde, mais uma vez).
Ainda no mesmo blog, mas mais geral:
A referência ao post em a Grande loja do queijo limiano. Já o tinha lido antes, mas por manifesta falta de tempo não o comentei. (Yap, You can tell!...)
Bom post sobre a análise da entrevista do Professor Marcelo. Tenho imensa pena que não consiga seguir os seus comentários via web.
Outros...
A duplicidade expressa pelo abrupto. Muita tinta já correu sobre esta duplicidade.
...
Destaque para a ementa de hoje. Sopa branca, caseira.
2003/10/25
Mais do mesmo
Acabei de ler o "Ponto de Vista" de Abel Maia.
O título era sugestivo e vai daí decidir passar os olhos pelo texto do Vice-Presidente da Câmara de Vila do Conde.
Pelas gordas de "A diferença na política" dei por mim a ler as considerações de Abel Maia. Com base no título, esperava o anúncio de um novo rumo ou linha de acção do PS para Vila do Conde.
Fui enganado!
Abel Maia utiliza a sua coluna, para elogiar a postura do executivo local na regulamentação da venda tradicional de pescados em Vila do Conde.
Diálogo, informação e a criação de novos postos de venda, servem de mote, ao Vice-Presidente, para explicar uma das razões da longevidade política de Mário de Almeida. Perguntas: Foi a Câmara inovadora e pioneira? Fez algo que alguém ainda não tinha implantado em outro local? Ou mais importante ainda, na regulamentação, fez algo mais do que a sua obrigação? A resposta é não! Mas convém ter bem presente, o principal problema da pesca tradicional, não está em regulamentar a venda em terra, mas sim em regulamentar a pesca em pleno alto mar.
Futuro, projectos, ideias novas é algo que raramente entra no discurso oficial do PS.
Acreditam que tal não é necessário, pois o PS tem vencido até aqui as eleições sem pensar ou se esforçar muito.
O problema é que, um dia as pessoas sentem a agilidade de concelhos vizinhos e notam a sua terra parada, na calmaria de águas estagnadas.
O título era sugestivo e vai daí decidir passar os olhos pelo texto do Vice-Presidente da Câmara de Vila do Conde.
Pelas gordas de "A diferença na política" dei por mim a ler as considerações de Abel Maia. Com base no título, esperava o anúncio de um novo rumo ou linha de acção do PS para Vila do Conde.
Fui enganado!
Abel Maia utiliza a sua coluna, para elogiar a postura do executivo local na regulamentação da venda tradicional de pescados em Vila do Conde.
Diálogo, informação e a criação de novos postos de venda, servem de mote, ao Vice-Presidente, para explicar uma das razões da longevidade política de Mário de Almeida. Perguntas: Foi a Câmara inovadora e pioneira? Fez algo que alguém ainda não tinha implantado em outro local? Ou mais importante ainda, na regulamentação, fez algo mais do que a sua obrigação? A resposta é não! Mas convém ter bem presente, o principal problema da pesca tradicional, não está em regulamentar a venda em terra, mas sim em regulamentar a pesca em pleno alto mar.
Futuro, projectos, ideias novas é algo que raramente entra no discurso oficial do PS.
Acreditam que tal não é necessário, pois o PS tem vencido até aqui as eleições sem pensar ou se esforçar muito.
O problema é que, um dia as pessoas sentem a agilidade de concelhos vizinhos e notam a sua terra parada, na calmaria de águas estagnadas.
2003/10/24
Polémicas
Pela pena de Dupont sou pouco humilde, já o sabemos.
O mesmo inspector decidiu agora iniciar uma cruzada contra os infieis da “mui nobre” língua Portuguesa.
Nesse cabaz é incluído o meu nome, se bem que, com direito a voto de confiança pelo esforço nas melhorias mais recentes.
Pois bem, deste “infidele”, a resposta surge com a lealdade de quem não se esconde na banda desenhada para dizer o que pensa.
Imagine Dupont que na minha diminuta humildade, reconheço, aqui e vergado pela luz que irradia desse seu farol de conhecimentos, que alguns (devo talvez dizer todos, suspeito…) dos meus post possuem agressões para o seu sensível espírito linguístico.
Aqui jaz este acto de profunda contrição.
Porventura, num tipo de escrita muito similar ao seu, poderia catalogar algumas razões para o sucedido. Apresentaria como atenuantes o facto de escrever sem uma sábia e demorada revisão dos post ou até mesmo poderia justificar erros de pontuação pelo o olho cansado da leitura em Inglês. Mas não o faço.
A minha obrigação assenta, apenas e só, em elogiar a sua postura de escrita fluenta e simples.
Se me permite porque não mudar a apresentação de o vilacondense e apresentar este poema…
“Eu tenho ideias e razões,
Conheço a cor dos argumentos
E nunca chego aos corações.”
Post scriptum – Terei imensa pena se o vilacondense passar a ser equiparado ao Dantas -versão Vila do Conde. A ser verdade a cópia já seria, por si só, inqualificável e lamentável; mas se a isso se somar o facto de que as cópias são, irremediavelmente de qualidade rasca e, inferiores aos originais então o desastre era completo.
O mesmo inspector decidiu agora iniciar uma cruzada contra os infieis da “mui nobre” língua Portuguesa.
Nesse cabaz é incluído o meu nome, se bem que, com direito a voto de confiança pelo esforço nas melhorias mais recentes.
Pois bem, deste “infidele”, a resposta surge com a lealdade de quem não se esconde na banda desenhada para dizer o que pensa.
Imagine Dupont que na minha diminuta humildade, reconheço, aqui e vergado pela luz que irradia desse seu farol de conhecimentos, que alguns (devo talvez dizer todos, suspeito…) dos meus post possuem agressões para o seu sensível espírito linguístico.
Aqui jaz este acto de profunda contrição.
Porventura, num tipo de escrita muito similar ao seu, poderia catalogar algumas razões para o sucedido. Apresentaria como atenuantes o facto de escrever sem uma sábia e demorada revisão dos post ou até mesmo poderia justificar erros de pontuação pelo o olho cansado da leitura em Inglês. Mas não o faço.
A minha obrigação assenta, apenas e só, em elogiar a sua postura de escrita fluenta e simples.
Se me permite porque não mudar a apresentação de o vilacondense e apresentar este poema…
“Eu tenho ideias e razões,
Conheço a cor dos argumentos
E nunca chego aos corações.”
Post scriptum – Terei imensa pena se o vilacondense passar a ser equiparado ao Dantas -versão Vila do Conde. A ser verdade a cópia já seria, por si só, inqualificável e lamentável; mas se a isso se somar o facto de que as cópias são, irremediavelmente de qualidade rasca e, inferiores aos originais então o desastre era completo.
Deixem lá, os Russos tomam conta!
Hoje é mesmo lusitano... Sande de atum e ovo cozido a acompanhar a noite. Sabe mesmo bem!
O local a habitual companheira: biblioteca Central.
...
Dia estranho o de hoje... Dormi na maior parte do dia e quando acordei a luz solar já era fraca.
Das notícias, pouco me chamou especial atenção ou interesse.
Houve uma, que cruzando com um artigo de uma revista que anda lá por casa, me levou a escrever este post.
O tema é a Estação Espacial Internacional (ISS).
O site do Público notificava os "internautas" do seu site sobre a posição, ou melhor oposição, de dois cientistas da NASA ao lançamento dos últimos dias.
Ao que parece existem defeitos em algum equipamento da ISS.
Esta notícia vem de encontro a um artigo da revista lá de casa, onde se afirmava de que os Russos é que tomam conta deste projecto, nesta fase.
Devo dizer que, sendo eu comosnauta, sentia-me mais seguro e descansado sabendo que a Russia está a supervisionar as operações de funcionamento da ISS do que se fosse apenas e só pelos os EUA. Aquele país tem uma experiência exponencialmente maior do que os restantes no que diz respeito ao funcionamento de estações orbitais. A velhinha MIR foi uma grande vitória da Russia sobre os EUA, em termos de conquista do espaço. Pena é que isso seja muito pouco reconhecido e comentado.
Afinal por detrás da cortina de ferro, também se obtiveram vitórias, não tanto políticas (e ainda bem) mas muitas científicas.
O local a habitual companheira: biblioteca Central.
...
Dia estranho o de hoje... Dormi na maior parte do dia e quando acordei a luz solar já era fraca.
Das notícias, pouco me chamou especial atenção ou interesse.
Houve uma, que cruzando com um artigo de uma revista que anda lá por casa, me levou a escrever este post.
O tema é a Estação Espacial Internacional (ISS).
O site do Público notificava os "internautas" do seu site sobre a posição, ou melhor oposição, de dois cientistas da NASA ao lançamento dos últimos dias.
Ao que parece existem defeitos em algum equipamento da ISS.
Esta notícia vem de encontro a um artigo da revista lá de casa, onde se afirmava de que os Russos é que tomam conta deste projecto, nesta fase.
Devo dizer que, sendo eu comosnauta, sentia-me mais seguro e descansado sabendo que a Russia está a supervisionar as operações de funcionamento da ISS do que se fosse apenas e só pelos os EUA. Aquele país tem uma experiência exponencialmente maior do que os restantes no que diz respeito ao funcionamento de estações orbitais. A velhinha MIR foi uma grande vitória da Russia sobre os EUA, em termos de conquista do espaço. Pena é que isso seja muito pouco reconhecido e comentado.
Afinal por detrás da cortina de ferro, também se obtiveram vitórias, não tanto políticas (e ainda bem) mas muitas científicas.
2003/10/23
Eleições em 2004 nos EUA
Jantar no "Mr Greek`s", sem companhia física (convém alimentar a curiosidade de Dupont)
...
Segundo um post de Dupont, Miguel Sousa Tavares deve andar a necessitar de dinheiro. Isto depois de explicar o desagrado de Miguel Sousa Tavares sobre o eventual comportamento discriminatório face a Marcelo Rebelo de Sousa. Ou estaria com o bolso vazio ou então não estaria a ser o verdadeiro Miguel Sousa Tavares. Não me parece que o problema seja falta de dinheiro tendo em conta o sucesso que o seu último livro está a ter... O que será? Será o efeito Axe da Manuela Moura Guedes...
...
Dentro de pouco mais de um ano, no dia 2 de Novembro, os norte-americanos vão escolher o Presidente.
Espero abordar este tema em próximos post.
Se as eleições fossem hoje, o actual Presidente era reeleito, pelo menos assim acho.
...
Segundo um post de Dupont, Miguel Sousa Tavares deve andar a necessitar de dinheiro. Isto depois de explicar o desagrado de Miguel Sousa Tavares sobre o eventual comportamento discriminatório face a Marcelo Rebelo de Sousa. Ou estaria com o bolso vazio ou então não estaria a ser o verdadeiro Miguel Sousa Tavares. Não me parece que o problema seja falta de dinheiro tendo em conta o sucesso que o seu último livro está a ter... O que será? Será o efeito Axe da Manuela Moura Guedes...
...
Dentro de pouco mais de um ano, no dia 2 de Novembro, os norte-americanos vão escolher o Presidente.
Espero abordar este tema em próximos post.
Se as eleições fossem hoje, o actual Presidente era reeleito, pelo menos assim acho.
2003/10/22
Corle
Recebi por email de um amigo e ex-colega de Faculdade a referência a um blog.
Cidade Vermelha apresenta vários post com uma qualidade de escrita bastante considerável.
Para quem o conhece não é de todo de estranhar alguns dos escritos.
Na minha opinião, algo a seguir.
Um abraço para o Corle.
Ps - Ainda tenho presente a qualidade das discussões que tivemos sobre a guerra no Iraque. Foi a ler alguns dos seus emails que me obrigou a montar melhor os meus argumentos para defender a minha posição na altura.
Cidade Vermelha apresenta vários post com uma qualidade de escrita bastante considerável.
Para quem o conhece não é de todo de estranhar alguns dos escritos.
Na minha opinião, algo a seguir.
Um abraço para o Corle.
Ps - Ainda tenho presente a qualidade das discussões que tivemos sobre a guerra no Iraque. Foi a ler alguns dos seus emails que me obrigou a montar melhor os meus argumentos para defender a minha posição na altura.
Doping
E eu que pensava que eles eram rápidos...
Existe uma nova substância a fazer estragos na imagem do desporto.
A mesma notícia alude ao facto de esta ter sido utilizada por outros atletas. O problema era que até aqui não era possivel "detectar".
Temo que o desporto esteja, nos dias de hoje, completamente mascarado por químicos "indetectáveis".
Um colega meu discutiu, uma vez comigo, que isso não altera o valor de uma vitória, pois todos os principais concorrentes e candidatos aos lugares cimeiros utilizam, eventualmente, as mesmas substâncias e como tal o valor da vitória significa sempre a superioridade do vencedor.
No limite até posso ter uma certa simpatia com esse argumento, mas o problema reside em saber até que ponto se pode, hoje acreditar no desporto. A segunda questão é mais profunda ainda e diz respeito a limites. Limites nos valores "aceitáveis" da presença de certas substâncias no organismo. Existem casos em que 0.5 é válido e 0.51 significa uma suspensão de anos na prática competitiva desse desporto. Ou seja em ambos os casos o desempenho do atleta foi "mascarado por químicos", sendo que num foi legalmente aceitável, obtendo a glória; e noutro foi julgado como "drogado" e suspenso da actividade...
Dentro de meses vamos assistir aos Jogos Olímpicos de Atenas. Entretanto os organismos que gerem o desporto, anunciam a lista de substâncias e limites "ilegais" (não proibidos...) para estas olimpíadas.
Curioso!!!
É este o desporto nos dias de hoje.
Existe uma nova substância a fazer estragos na imagem do desporto.
A mesma notícia alude ao facto de esta ter sido utilizada por outros atletas. O problema era que até aqui não era possivel "detectar".
Temo que o desporto esteja, nos dias de hoje, completamente mascarado por químicos "indetectáveis".
Um colega meu discutiu, uma vez comigo, que isso não altera o valor de uma vitória, pois todos os principais concorrentes e candidatos aos lugares cimeiros utilizam, eventualmente, as mesmas substâncias e como tal o valor da vitória significa sempre a superioridade do vencedor.
No limite até posso ter uma certa simpatia com esse argumento, mas o problema reside em saber até que ponto se pode, hoje acreditar no desporto. A segunda questão é mais profunda ainda e diz respeito a limites. Limites nos valores "aceitáveis" da presença de certas substâncias no organismo. Existem casos em que 0.5 é válido e 0.51 significa uma suspensão de anos na prática competitiva desse desporto. Ou seja em ambos os casos o desempenho do atleta foi "mascarado por químicos", sendo que num foi legalmente aceitável, obtendo a glória; e noutro foi julgado como "drogado" e suspenso da actividade...
Dentro de meses vamos assistir aos Jogos Olímpicos de Atenas. Entretanto os organismos que gerem o desporto, anunciam a lista de substâncias e limites "ilegais" (não proibidos...) para estas olimpíadas.
Curioso!!!
É este o desporto nos dias de hoje.
Ele vem ai
A mínima do Porto é superior à máxima de Ann Arbor.
Começa cedo...
Chove neste momento. Não tarda nada e chegam os mantos brancos.
O Outono nesta zona é mais acutilante do que em Portugal. Existe uma palete de cores que corre os extremos.
O Inverno é sem dúvida muito longo e feio.
Mas ele vem ai, para mal dos meus pecados.
Começa cedo...
Chove neste momento. Não tarda nada e chegam os mantos brancos.
O Outono nesta zona é mais acutilante do que em Portugal. Existe uma palete de cores que corre os extremos.
O Inverno é sem dúvida muito longo e feio.
Mas ele vem ai, para mal dos meus pecados.
Desculpem, mas não sabia...
A ler sem dúvida esta notícia.
Edite Estrela, declarou não saber que a lei eleitoral a impedia de utilizar meios da Câmara para promover a sua candidatura ao mesmo município...
Sim foi isto que a mesma afirmou no primeiro dia do julgamento em que é acusada de abuso de poder
Comovente!
Mesmo que num delírio de inocência tal fosse verdade, Edite Estrela não sabe o que significa ética, igualdade de direitos, dinheiros públicos, logo de todos os eleitores de Sintra, fossem eles "rosas", "laranjas", "vermelhos"...etc..etc...
Edite Estrela, declarou não saber que a lei eleitoral a impedia de utilizar meios da Câmara para promover a sua candidatura ao mesmo município...
Sim foi isto que a mesma afirmou no primeiro dia do julgamento em que é acusada de abuso de poder
Comovente!
Mesmo que num delírio de inocência tal fosse verdade, Edite Estrela não sabe o que significa ética, igualdade de direitos, dinheiros públicos, logo de todos os eleitores de Sintra, fossem eles "rosas", "laranjas", "vermelhos"...etc..etc...
2003/10/21
Nunca antes dos 25...
Os resultados do inquérito encomendado pelo o Expresso desta semana apresenta dados interessantes que devem ser analisados e debatidos.
Para 57% dos jovens inquiridos, sair de casa dos pais, só depois dos 25 anos de idade.
Existe até um caso, retratado na reportagem, de um jovem que não mora com os pais; mas almoça, janta e lava a roupa em casa da mãe.
Todos sabemos o quanto é verdade este comportamento nosso.
Não são poucas as vezes em que discuto este assunto com amigos e colegas.
Em Portugal, na nossa sociedade, os nossos valores, são muitas das vezes prejudiciais para o desenvolvimento do país. Quando se pede a um médico ou por exemplo a um professor, para se deslocar 100 km da sua área de residência, durante um período de tempo definido (por exemplo um ou dois anos), os protestos são imediatos e frequentes. Muito por causa disso existem falta de médicos em cidades do interior. As condições de trabalho até podem ser melhores, mas o facto é que muitos poucos são aqueles que responderiam afirmativamente ao pedido.
Ora que eu quero dizer é que existe em Portugal uma cultura comedista. Há expecções? Concerteza, que sim. Estarei a exagerar? Talvez, mas o facto é que a grande maioria dos jovens só sai de casa dos pais para se casar, ou então quando deslocado por motivos de estudo ou profissionais. É certo que a forma de encarar os laços familiares em Portuagl, são diferentes dos existentes em outros países europeus (por exemplo dos países nórdicos), mas tenho para mim que esta mentalidade só nos é prejudicial em termos de desenvolvimento.
Dou mais um exemplo...
Em Portugal, um aluno acaba uma licenciatura. Seguidamente decide prosseguir os seus estudos. Mestrado, Doutoramento, etc. Em Portugal é regra comum, o aluno fazer este trajecto dentro da mesma Faculdade e Departamento. No fim, digamos após o Doutoramento e na área da investigação, o comum é fazer um pós-doutoramento no mesmo local e trabalhando para o mesmo Orientador. Ora por exemplo, nos EUA, se um aluno seguir o precurso acima descrito é considerado com muito mau aluno. Após o doutoramento existe a "quase obrigatoriedade" de prosseguir a carreira científica em outro local e laboratório. Desse modo vemos pessoas (com naturalidade) a mudar de costa para trabalhar. Digo mudar e costa e não uns 100 ou 300 km...
O resultado é um aumento de competividade interna muito saudável. Deixa de existir, pelo menos é mais difícil, padrinhos e afilhados nos concursos para posições.
Como é comum afirmar o nosso principal problema é a nossa mentalidade...
Para 57% dos jovens inquiridos, sair de casa dos pais, só depois dos 25 anos de idade.
Existe até um caso, retratado na reportagem, de um jovem que não mora com os pais; mas almoça, janta e lava a roupa em casa da mãe.
Todos sabemos o quanto é verdade este comportamento nosso.
Não são poucas as vezes em que discuto este assunto com amigos e colegas.
Em Portugal, na nossa sociedade, os nossos valores, são muitas das vezes prejudiciais para o desenvolvimento do país. Quando se pede a um médico ou por exemplo a um professor, para se deslocar 100 km da sua área de residência, durante um período de tempo definido (por exemplo um ou dois anos), os protestos são imediatos e frequentes. Muito por causa disso existem falta de médicos em cidades do interior. As condições de trabalho até podem ser melhores, mas o facto é que muitos poucos são aqueles que responderiam afirmativamente ao pedido.
Ora que eu quero dizer é que existe em Portugal uma cultura comedista. Há expecções? Concerteza, que sim. Estarei a exagerar? Talvez, mas o facto é que a grande maioria dos jovens só sai de casa dos pais para se casar, ou então quando deslocado por motivos de estudo ou profissionais. É certo que a forma de encarar os laços familiares em Portuagl, são diferentes dos existentes em outros países europeus (por exemplo dos países nórdicos), mas tenho para mim que esta mentalidade só nos é prejudicial em termos de desenvolvimento.
Dou mais um exemplo...
Em Portugal, um aluno acaba uma licenciatura. Seguidamente decide prosseguir os seus estudos. Mestrado, Doutoramento, etc. Em Portugal é regra comum, o aluno fazer este trajecto dentro da mesma Faculdade e Departamento. No fim, digamos após o Doutoramento e na área da investigação, o comum é fazer um pós-doutoramento no mesmo local e trabalhando para o mesmo Orientador. Ora por exemplo, nos EUA, se um aluno seguir o precurso acima descrito é considerado com muito mau aluno. Após o doutoramento existe a "quase obrigatoriedade" de prosseguir a carreira científica em outro local e laboratório. Desse modo vemos pessoas (com naturalidade) a mudar de costa para trabalhar. Digo mudar e costa e não uns 100 ou 300 km...
O resultado é um aumento de competividade interna muito saudável. Deixa de existir, pelo menos é mais difícil, padrinhos e afilhados nos concursos para posições.
Como é comum afirmar o nosso principal problema é a nossa mentalidade...
Falou e disse...
Após almoço noto que está agendada uma declaração ao país do Presidente da República.
Por intermédio da net ouvi em directo as suas palavras na TSF.
Duas conclusões:
Sampaio esclarece o seu distânciamento em eventuais pressões da sua parte neste processo. Também fica claro um obvio desfazamento de opiniões entre o PS e a Presidência da República. Para uns existe linchamento declarado de uma força política para o Presidente é tempo de acabar com a novela da Casa Pia e discutir outras prioridades do país.
Segunda conlusão, analisando as palavras de Sampaio fico com a ideia que falou para responder a certas pressões e insinuações, e que em suma o que disse é algo que toda a gente sabe... Compete à Justiça julgar e seguir o seu caminho rumo ao esclarecimento total dos factos.
Falou e disse, pouco ou nada interessa a sua posição no caso. Um Presidente, um Primeiro-Ministro, não têm que comentar investigações e julgamentos de crimes públicos. Será assim tão dificil de entender esta posição? Imaginem o que seria se em Portugal, como foi nos EUA, o próprio Presidente a ser investigado?...
O que realmente interessa é saber que existe justiça e que culpados serão acusados e depois julgados nos locais próprios.
Confio no juíz, confio nos mecanismos de controlo existentes na justiça (confiar não significa que estejam perfeitos, mas temos de confiar...Ou será que só agora é que devemos desconfiar quando dantes todos dormiam descansados pensando viver em democracia num estado de direito?...) e poucas, raríssimas, vezes comento, tipo episódio de novela, o que se passa com este caso.
Mais uma vez aconselho vivamente a dar uma saltada ao Abrupto. Perguntas sensatas são abordadas e respondidas por JPP.
Por intermédio da net ouvi em directo as suas palavras na TSF.
Duas conclusões:
Sampaio esclarece o seu distânciamento em eventuais pressões da sua parte neste processo. Também fica claro um obvio desfazamento de opiniões entre o PS e a Presidência da República. Para uns existe linchamento declarado de uma força política para o Presidente é tempo de acabar com a novela da Casa Pia e discutir outras prioridades do país.
Segunda conlusão, analisando as palavras de Sampaio fico com a ideia que falou para responder a certas pressões e insinuações, e que em suma o que disse é algo que toda a gente sabe... Compete à Justiça julgar e seguir o seu caminho rumo ao esclarecimento total dos factos.
Falou e disse, pouco ou nada interessa a sua posição no caso. Um Presidente, um Primeiro-Ministro, não têm que comentar investigações e julgamentos de crimes públicos. Será assim tão dificil de entender esta posição? Imaginem o que seria se em Portugal, como foi nos EUA, o próprio Presidente a ser investigado?...
O que realmente interessa é saber que existe justiça e que culpados serão acusados e depois julgados nos locais próprios.
Confio no juíz, confio nos mecanismos de controlo existentes na justiça (confiar não significa que estejam perfeitos, mas temos de confiar...Ou será que só agora é que devemos desconfiar quando dantes todos dormiam descansados pensando viver em democracia num estado de direito?...) e poucas, raríssimas, vezes comento, tipo episódio de novela, o que se passa com este caso.
Mais uma vez aconselho vivamente a dar uma saltada ao Abrupto. Perguntas sensatas são abordadas e respondidas por JPP.
Greve no Ensino Superior
Os estudantes do Ensino Superior estão em greve.
A minha pergunta é muito simples: Quantos dos alunos vão aproveitar o dia de hoje para discutir políticas alternativas para o financiamento do Ensino Superior em Portugal?
...
Bom início de dia por Portugal, por mim o meu está a acabar.
Inté...
A minha pergunta é muito simples: Quantos dos alunos vão aproveitar o dia de hoje para discutir políticas alternativas para o financiamento do Ensino Superior em Portugal?
...
Bom início de dia por Portugal, por mim o meu está a acabar.
Inté...
Design e Arquitectos...
A escola de Arquitectura do Porto é indiscutivelmente uma referência no panorama internacional.
A esmagadora maioria dos arquitectos de renome foram incubados nessa escola.
De entre esses nomes, salta o nome de Álvaro Siza Vieira.
Siza Vieira é o único português que recebeu o "Nobel" da arquitectura, o prémio Pritzker.
Vila do Conde faz parte da galeria de obras que estiveram na atribuição em 1992 do famoso prémio.
Na minha visão e opinião o Porto, como cidade com esta tradição na arquitectura, aproveita muito mal todo o potencial disponivel. Não era muito difícil fazer do Porto como uma referência Europeia da Arquitectura. O primeiro passo foi dado com a escolha de Rem Koolhas para o projecto da Casa da Música. É um assombro olhar para aquele edífico. A ver vamos se é desta que o Porto aproveita a boleia. A cidade só tinha a ganhar com essa atitude, pois de certeza que esse caminho levaria mais pessoas para o Porto do que milhentos El corte Ingles na Boavista ou na baixa...
Segundo consta, existe a possibilidade de Frank Owen Gehry não ser o autor do projecto para o futuro espaço do Parque Mayer em Lisboa. A Camara esclarece que o projecto tinha como dados inicias um orçamento sustentado em larga escala pelo Casino.
É uma má notícia a confirmar-se este abandono no projecto de Gehry. Basta ver algumas das suas obras mais reconhecidas para se ter a sensação da perda que será para Lisboa.
As suas últimas obras, em Seatle e Los Angels, representam um jogo de formas e linhas que amaciam qualquer olho mais bruto.
A esmagadora maioria dos arquitectos de renome foram incubados nessa escola.
De entre esses nomes, salta o nome de Álvaro Siza Vieira.
Siza Vieira é o único português que recebeu o "Nobel" da arquitectura, o prémio Pritzker.
Vila do Conde faz parte da galeria de obras que estiveram na atribuição em 1992 do famoso prémio.
Na minha visão e opinião o Porto, como cidade com esta tradição na arquitectura, aproveita muito mal todo o potencial disponivel. Não era muito difícil fazer do Porto como uma referência Europeia da Arquitectura. O primeiro passo foi dado com a escolha de Rem Koolhas para o projecto da Casa da Música. É um assombro olhar para aquele edífico. A ver vamos se é desta que o Porto aproveita a boleia. A cidade só tinha a ganhar com essa atitude, pois de certeza que esse caminho levaria mais pessoas para o Porto do que milhentos El corte Ingles na Boavista ou na baixa...
Segundo consta, existe a possibilidade de Frank Owen Gehry não ser o autor do projecto para o futuro espaço do Parque Mayer em Lisboa. A Camara esclarece que o projecto tinha como dados inicias um orçamento sustentado em larga escala pelo Casino.
É uma má notícia a confirmar-se este abandono no projecto de Gehry. Basta ver algumas das suas obras mais reconhecidas para se ter a sensação da perda que será para Lisboa.
As suas últimas obras, em Seatle e Los Angels, representam um jogo de formas e linhas que amaciam qualquer olho mais bruto.
2003/10/20
Saudáveis provocações
Sim o prometido é devido.
Dou início, neste post, a respostas a comentários recebidos por email.
Recebi um email endereçado pelos colegas do o vilacondense. Nesse email era expresso o meu silêncio aos dois "reptos" transcritos nesse blog.
A saber... Decidi transcrever os dois post...(Espero que a devida autorização de Dupont & Dupond)
1- Big in America Na sua vivência transatlântica, o 'Lápis de Côr' tem, certamente, um vasto auditório: " Como muitos sabem estou a fazer o meu Doutoramento nos Estados Unidos da América". Um rapaz humilde, como se vê...Aliás, todos os dias corro ao seu blog para saber as coisas que ele anda a fazer por lá. Nomeadamente, já notei o seu curioso relacionamento:
a) com as refeições: "jantar em restaurante Koreano", " vou jantar em breve, so não sei onde, sendo certo de que vou sozinho..."
b) com os jornais lidos na internet; " Ainda com cheiro a tinta, o Local-Porto (...)" do Público....
c) com a cama: " Saltei da cama... A noite não foi daquelas de sono constante e fluído"...
"Sono fluído". Soa bem... Nunca experimentei, mas soa bem...
Agora, a este propósito, o que a malta gostava mesmo de saber é: que tal são, as americanas?
Para ser original começo pelo meio... a), b) e c) não podem ser entendidas como reptos ou saudáveis provocações.
Já a palavra "humildade" eu enquadro na provocação, e também a qualifico como saudável. Se calhar pode dar essa ideia, mas devo acrescentar que raras, muito raras para não dizer quase nunca, fui acusado de ser pouco humilde. Mas sempre a corrigir! Se foi essa a ideia que transpareceu, as minhas desculpas, mas está londe de mim agir nesses parâmetros.
Sobre o que a "malta gostava mesmo de saber..." as americanas... Tenho a dizer duas coisas. 1. Não procuro mulher por cá. Em Vila do Conde tenho a minha cara metade. Já me chega e não é pouco, essa parte de "problemas" com a relação à distância. 2. Obviamente que tenho a minha ideia formada sobre o assunto. Mas não acho que deva estar a decorrer sobre esse assunto, só porque existiu uma "saudável provocação". (Tenho até ao fim deste mês que terminar um trabalho importantíssimo e como tal o espírito não é o mais indicado...)Há-de chegar a altura em que contarei episódios relacionados com o sexo feminino, bem como sobre outras coisas peculiares deste continente. Nesse sentido de repto, lanço também um a Dupont: Está convidado a visitar Ann Arbor. Tecto está assegurado, bem como um guia para algumas das festas de estudantes muito tipificadas em filmes de adolescentes. Nessa altura por sua própria experiência saberá melhor exprimir como são as "americanas".
Sobre o segundo post com "saudável provocação"...
Relembro... "Penso eu de que... O "Lápis de Côr" acha que nós "concluímos de que"... sobre o futuro político de Vila do Conde. Mas isso não interessa... Interessante era saber qual, na sua opinião, seria o melhor candidato para o PSD (e/ou o CDS...). Já agora, para quem, como nós, que nada percebemos de máquinas ou conspirações partidárias, poderá explicar-nos o sentido e alcance da frase "tenho as minhas dúvidas se a direcção concelhia do PSD também o deseja", relativamente ao candidato supostamente pré-escolhido?"
Sobre a minha opinião sobre o melhor candidato do PSD. Eu não expressei que não considerava Santos Cruz como um não candidato ou não aconselhável candidato (sim, negação em negação...). Neste momento, até considero que se tiver em atenção a necessária mudança de discurso e apresentar uma equipa jovem com ideias mobilizadoras, poderá ser o candidato ideal, do PSD, para 2005. Apenas gostaria de esclarecer que é difícill decidir sobre melhor ou ideal quando não se dislumbra, pelo menos que eu saiba e para já, indicações de possíveis alternativas.
Sobre o sentido e alcance das minhas dúvidas sobre as ideias da direcção concelhia. O sentido é mesmo esse, tenho para mim o sentimento de que a direcção do Partido tem as suas dúvidas sobre este assunto. Depois alguem já ouviu alguma afirmação a defender a recandidatura de Santos Cruz por parte da direcção do PSD?
Depois sobre conspirações partidárias... São palavras que não as utilizei e pouco conheço como actor interveniente.
Ah...! Por cá mais do que "see you" utiliza-se o "cya"
...
Reunião de grupo, aqui vou eu...
Dou início, neste post, a respostas a comentários recebidos por email.
Recebi um email endereçado pelos colegas do o vilacondense. Nesse email era expresso o meu silêncio aos dois "reptos" transcritos nesse blog.
A saber... Decidi transcrever os dois post...(Espero que a devida autorização de Dupont & Dupond)
1- Big in America Na sua vivência transatlântica, o 'Lápis de Côr' tem, certamente, um vasto auditório: " Como muitos sabem estou a fazer o meu Doutoramento nos Estados Unidos da América". Um rapaz humilde, como se vê...Aliás, todos os dias corro ao seu blog para saber as coisas que ele anda a fazer por lá. Nomeadamente, já notei o seu curioso relacionamento:
a) com as refeições: "jantar em restaurante Koreano", " vou jantar em breve, so não sei onde, sendo certo de que vou sozinho..."
b) com os jornais lidos na internet; " Ainda com cheiro a tinta, o Local-Porto (...)" do Público....
c) com a cama: " Saltei da cama... A noite não foi daquelas de sono constante e fluído"...
"Sono fluído". Soa bem... Nunca experimentei, mas soa bem...
Agora, a este propósito, o que a malta gostava mesmo de saber é: que tal são, as americanas?
Para ser original começo pelo meio... a), b) e c) não podem ser entendidas como reptos ou saudáveis provocações.
Já a palavra "humildade" eu enquadro na provocação, e também a qualifico como saudável. Se calhar pode dar essa ideia, mas devo acrescentar que raras, muito raras para não dizer quase nunca, fui acusado de ser pouco humilde. Mas sempre a corrigir! Se foi essa a ideia que transpareceu, as minhas desculpas, mas está londe de mim agir nesses parâmetros.
Sobre o que a "malta gostava mesmo de saber..." as americanas... Tenho a dizer duas coisas. 1. Não procuro mulher por cá. Em Vila do Conde tenho a minha cara metade. Já me chega e não é pouco, essa parte de "problemas" com a relação à distância. 2. Obviamente que tenho a minha ideia formada sobre o assunto. Mas não acho que deva estar a decorrer sobre esse assunto, só porque existiu uma "saudável provocação". (Tenho até ao fim deste mês que terminar um trabalho importantíssimo e como tal o espírito não é o mais indicado...)Há-de chegar a altura em que contarei episódios relacionados com o sexo feminino, bem como sobre outras coisas peculiares deste continente. Nesse sentido de repto, lanço também um a Dupont: Está convidado a visitar Ann Arbor. Tecto está assegurado, bem como um guia para algumas das festas de estudantes muito tipificadas em filmes de adolescentes. Nessa altura por sua própria experiência saberá melhor exprimir como são as "americanas".
Sobre o segundo post com "saudável provocação"...
Relembro... "Penso eu de que... O "Lápis de Côr" acha que nós "concluímos de que"... sobre o futuro político de Vila do Conde. Mas isso não interessa... Interessante era saber qual, na sua opinião, seria o melhor candidato para o PSD (e/ou o CDS...). Já agora, para quem, como nós, que nada percebemos de máquinas ou conspirações partidárias, poderá explicar-nos o sentido e alcance da frase "tenho as minhas dúvidas se a direcção concelhia do PSD também o deseja", relativamente ao candidato supostamente pré-escolhido?"
Sobre a minha opinião sobre o melhor candidato do PSD. Eu não expressei que não considerava Santos Cruz como um não candidato ou não aconselhável candidato (sim, negação em negação...). Neste momento, até considero que se tiver em atenção a necessária mudança de discurso e apresentar uma equipa jovem com ideias mobilizadoras, poderá ser o candidato ideal, do PSD, para 2005. Apenas gostaria de esclarecer que é difícill decidir sobre melhor ou ideal quando não se dislumbra, pelo menos que eu saiba e para já, indicações de possíveis alternativas.
Sobre o sentido e alcance das minhas dúvidas sobre as ideias da direcção concelhia. O sentido é mesmo esse, tenho para mim o sentimento de que a direcção do Partido tem as suas dúvidas sobre este assunto. Depois alguem já ouviu alguma afirmação a defender a recandidatura de Santos Cruz por parte da direcção do PSD?
Depois sobre conspirações partidárias... São palavras que não as utilizei e pouco conheço como actor interveniente.
Ah...! Por cá mais do que "see you" utiliza-se o "cya"
...
Reunião de grupo, aqui vou eu...
Voleibol, Praia e Ginásio Clube Vilacondense
Muffin e hot chocolate a fazer companhia...
...
Voleibol. Joguei este desporto durante uma dezena de anos. Primeiro em Vila do Conde, no Ginásio Clube Vilacondense, depois na Póvoa de Varzim ao serviço do Clube Desportivo da Póvoa.
Dentro do Voleibol, encontrei e crei amizades fortes que ainda hoje perduram. Tirando um caso, todos os meus amigos mais chegados praticam ou praticaram voleibol de uma forma competitiva.
Sonho ainda ser minimamente competitivo para dentro de uns anitos poder "dar uma pernita" numa equipa. A ver vamos... Mas que sinto muito a falta, dos treinos e do voleibol, lá isso sinto!!!
Por cá jogo uma vez por semana numa equipa de amigos num Campeonato da cidade. Nada de muito competitivo, sendo o nível um pouco sofrível. Mas é o melhor que se pode arranjar para o tempo disponível.
Praia. Bem a propósito o recente 4 posto no Campeonato do Mundo de Voleibol de Praia da dupla Maia-Brenha. É sem dúvida um feito muito especial este comportamento da dupla lusa. Não esperava e fui surpreendido com a notícia da performance dos dois atletas.
Primeiro porque as novas regras desta variante do voleibol (campos de 8x8 m e sistema de pontuação) não são nada benéficas para as características da nossa dupla e depois porque os últimos resultados alcançados não eram indicativos da consistência necessária para este desporto.
Fica aqui a minha vénia e felicitações pelo excelente desempenho destes atletas. Não devo andar muito da realidade se afirmar que na versão masculina para o voleibol de praia Atenas 2004 vai ter participação portuguesa.
Ginásio Clube VilacondenseAinda antes da minha iniciação no voleibol no Ginásio, ja era eu sócio desse clube e aos Domingos de tarde rumava para a sede para jogar ténis de mesa com o meu irmão.
A relação com o clube foi reforçada quando comecei a fazer parte das camadas jovens da secção de Voleibol.
Hoje em dia na vertente feminina e masculina, o Ginásio está presente no escalão máximo do Voleibol Nacional.
Não é de hoje que crítico a política que tem sido seguida pelo clube nesta secção. Nomeadamente na vertente masculina. Existiam tempos de que o Ginásio era conhecido por ser um clube que apostava na formação de atletas. Muitas vezes o, velhinho, pavilhão da antiga "Escola do Rio" enchia para os jogos do Ginásio. Muita gente, ali, presenciava os jogos porque, entre outras razões, conhecia os atletas pelo seu nome ou alcunha. Naqueles tempos, a grande maioria dos atletas do Ginásio eram jovens de Vila do Conde.
Actualmente, a face mais visível do clube (séniores Masculinos) tem poucos jogadores nascidos e formados em Vila do Conde. No seis inicial se existir um, já vamos com sorte.
Bem sei que a competitividade dos desportos hoje em dia, não leva em conta questões bairristas. Mas o facto é que muitas das vezes se compra atletas de qualidade igual ou inferior aos atletas formados na casa.
Acreditem que a questão do "bairrismo" joga muito em favor da participação das pessoas. Eu vou mais depressa ver um jogo de voleibol em que sei que um amigo meu participa do que ver um outro em que a minha equipa joga com atletas que não me dizem nada.
Por fim existe ainda a questão do sentir o clube e a cidade. Lembro-me que o jogo mais importante da época era sempre, na minha altura, os embates com o Varzim. Nessa altura uma equipa de meio da tabela como a nossa nesses tempos, jogava sempre a 5 sets com uma equipa de primeiros lugares que era o Varzim.
Termino perguntando quantos atletas aproveita anualmente o Ginásio Clube Vilacondense para a equipa principal?
...
Acabou o muffin é tempo de ir trabalhar para a biblioteca.
...
Voleibol. Joguei este desporto durante uma dezena de anos. Primeiro em Vila do Conde, no Ginásio Clube Vilacondense, depois na Póvoa de Varzim ao serviço do Clube Desportivo da Póvoa.
Dentro do Voleibol, encontrei e crei amizades fortes que ainda hoje perduram. Tirando um caso, todos os meus amigos mais chegados praticam ou praticaram voleibol de uma forma competitiva.
Sonho ainda ser minimamente competitivo para dentro de uns anitos poder "dar uma pernita" numa equipa. A ver vamos... Mas que sinto muito a falta, dos treinos e do voleibol, lá isso sinto!!!
Por cá jogo uma vez por semana numa equipa de amigos num Campeonato da cidade. Nada de muito competitivo, sendo o nível um pouco sofrível. Mas é o melhor que se pode arranjar para o tempo disponível.
Praia. Bem a propósito o recente 4 posto no Campeonato do Mundo de Voleibol de Praia da dupla Maia-Brenha. É sem dúvida um feito muito especial este comportamento da dupla lusa. Não esperava e fui surpreendido com a notícia da performance dos dois atletas.
Primeiro porque as novas regras desta variante do voleibol (campos de 8x8 m e sistema de pontuação) não são nada benéficas para as características da nossa dupla e depois porque os últimos resultados alcançados não eram indicativos da consistência necessária para este desporto.
Fica aqui a minha vénia e felicitações pelo excelente desempenho destes atletas. Não devo andar muito da realidade se afirmar que na versão masculina para o voleibol de praia Atenas 2004 vai ter participação portuguesa.
Ginásio Clube VilacondenseAinda antes da minha iniciação no voleibol no Ginásio, ja era eu sócio desse clube e aos Domingos de tarde rumava para a sede para jogar ténis de mesa com o meu irmão.
A relação com o clube foi reforçada quando comecei a fazer parte das camadas jovens da secção de Voleibol.
Hoje em dia na vertente feminina e masculina, o Ginásio está presente no escalão máximo do Voleibol Nacional.
Não é de hoje que crítico a política que tem sido seguida pelo clube nesta secção. Nomeadamente na vertente masculina. Existiam tempos de que o Ginásio era conhecido por ser um clube que apostava na formação de atletas. Muitas vezes o, velhinho, pavilhão da antiga "Escola do Rio" enchia para os jogos do Ginásio. Muita gente, ali, presenciava os jogos porque, entre outras razões, conhecia os atletas pelo seu nome ou alcunha. Naqueles tempos, a grande maioria dos atletas do Ginásio eram jovens de Vila do Conde.
Actualmente, a face mais visível do clube (séniores Masculinos) tem poucos jogadores nascidos e formados em Vila do Conde. No seis inicial se existir um, já vamos com sorte.
Bem sei que a competitividade dos desportos hoje em dia, não leva em conta questões bairristas. Mas o facto é que muitas das vezes se compra atletas de qualidade igual ou inferior aos atletas formados na casa.
Acreditem que a questão do "bairrismo" joga muito em favor da participação das pessoas. Eu vou mais depressa ver um jogo de voleibol em que sei que um amigo meu participa do que ver um outro em que a minha equipa joga com atletas que não me dizem nada.
Por fim existe ainda a questão do sentir o clube e a cidade. Lembro-me que o jogo mais importante da época era sempre, na minha altura, os embates com o Varzim. Nessa altura uma equipa de meio da tabela como a nossa nesses tempos, jogava sempre a 5 sets com uma equipa de primeiros lugares que era o Varzim.
Termino perguntando quantos atletas aproveita anualmente o Ginásio Clube Vilacondense para a equipa principal?
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Acabou o muffin é tempo de ir trabalhar para a biblioteca.
2003/10/19
Vinte e dois
É o número de erros, históricos e factuais, reconhecidos e apontados por Miguel Sousa Tavares no seu livro Equador.
O livro está no meu quarto esperando melhores dias para a sua leitura.
Segundo consta vai existir em breve uma versão actualizada de 10 mil exemplares.
Interessante é também saber pela voz do próprio autor detalhes do processo de escrita... "Autismo social" reconhece o próprio que sofreu nos 14 meses que demorou a escrita do romance.
Se ainda não o leu, aconselho a comprar. Todos me dizem que o livro é bom e que vale a pena o ler.
Prometo que quando o terminar, darei a minha opinião.
...
(...) "Nunca pior, nunca pior!!" (...)
O livro está no meu quarto esperando melhores dias para a sua leitura.
Segundo consta vai existir em breve uma versão actualizada de 10 mil exemplares.
Interessante é também saber pela voz do próprio autor detalhes do processo de escrita... "Autismo social" reconhece o próprio que sofreu nos 14 meses que demorou a escrita do romance.
Se ainda não o leu, aconselho a comprar. Todos me dizem que o livro é bom e que vale a pena o ler.
Prometo que quando o terminar, darei a minha opinião.
...
(...) "Nunca pior, nunca pior!!" (...)
Formativo e bem defendido
É esta a minha opinião sobre o texto no Abrupto sobre a discussão da proibição de livros, nos dias de hoje nas nossas sociedades. Num tema controverso e até delicado é agradável ver a clareza de argumentação exposta.
A ler sem dúvida!
A ler sem dúvida!
Autárquicas 2005 - Vila do Conde
Saturday night e eu metido numa biblioteca.
Tirem-me deste filme...
...
Prometido é devido.
Devo começar por dizer que não vou esgotar o assunto neste post. A política é e será sempre umas das minhas paixões. Acreditem que me vão aturar a divagar sobre este assunto mais vezes.
O Vilacondense cruzava duas notícias em dois jornais de Vila do Conde e concluía que os maiores Partidos de Vila do Conde já estavam a preparar as eleições de 2005. Começavam pelos locais onde, teoricamente, podem ter mais dificuldades.
Pelo o que conheço da máquina partidária do meu Partido (PSD) devo dizer que é normal estas reuniões com militantes. Principalmente nas freguesias, onde é mais difícil criar estruturas. Isso é habitual sendo lógico e obrigtório a uma Comissão Política da oposição, levar reconhecimento e sinergias ás freguesias. No entanto, não penso ser o caso de Vilar, isto é, não acredito que Vilar seja o local mais adverso ao PSD de Vila do Conde... Mas isso não é o importante deste post.
Numas eleições existem duas grandes forças motrizes para uma vitória. São elas a imagem do Candidato (neste caso do candidato a Presidente de Camara) e as ideias que se apresenta.
Neste aspecto o PS, tem a sua estratégia bem consolidada e definida. O mesmo não sei se acontecerá com o PSD. Será Santos Cruz, o candidato do PSD? Eu não tenho isso como líquido. Embora sinta que este o deseja, tenho as minhas dúvidas se a direcção concelhia do PSD também o deseja. Se me perguntam se será um bom candidato... Respondo que tenho que pensar no assunto. Para mim não é assim tão imediata essa escolha.
Dou razões para isso. Muito do discurso e fonte de confiança do eleitorado em Santos Cruz no passado, assentou num discurso de novidade. O candidato muitas vezes, ouvi eu em discursos, referia-se como sendo uma pessoa que não era político, que estava fora do sistema, e que não entrava pelo ataque directo e rasteiro a Mário de Almeida. Ora esse discurso passou e bem, e nesse aspecto juntamente com um certo desgaste, evidente, do PS levou aos resultados conhecidos. Nestas eleições muito desse discurso não se pode repetir sob pena de cansar o eleitorado conquistado aos rivais. Sobre ideias específicas para Vila do Conde, pouco se sabe. Mas não se conclua de que o PS as tem. Pior o Partido Socialista realiza uma gerência corrente "das coisas". (Devemos fazer um aparte de que em Vila do Conde, discute-se pouco o futuro e o tipo de desenvolvimento que queremos e nesse aspecto todos somos responsáveis.) O PS neste seu conta-corrente do Município, tem tido a grande virtude de não descaracterizar Vila do Conde. Sendo louvável, em 30 e picos anos de poder, sabe a muito pouco. Depois é evidente que se vivem contornos de fim de ciclo no PS e nesse aspecto isso pode jogar desfavorávelmente para o PSD. Quando se sentir a possiblidade de vitória no PSD, as lutas vão ser fortes. Os candidatos a disponibilizar-se vão ser mais do que muitos e não será fácil, nessa espuma de discussão, aferir o melhor candidato preparado para assegurar os destinos de Vila do Conde.
No PS o mesmo argumento (fim de ciclo) também vai levar a algumas movimentações internas. Não é de hoje que se nota que o PS já não é aquele partido do "quero posso e mando" de Mário de Almeida. Basta lembrar das eleições para a Federação Distrital. Existem vontades de fazer uma política diferente em Vila do Conde no PS. Na minha opinião, se Mário de Almeida não se intrometer neste processo de transição, o PS apresentará um candidato muito forte. Essa é em minha opinião a pior coisa para o PSD.
Sobre a ideia, expressa em o vilacondense, de que estas (2005) serão provavelmente as eleições mais renhidas de sempre em Vila do Conde, tenho a dizer de que não auguro essa sorte para a oposição. Mas que era salutar, lá isso era, sem dúvida!!!!
Tirem-me deste filme...
...
Prometido é devido.
Devo começar por dizer que não vou esgotar o assunto neste post. A política é e será sempre umas das minhas paixões. Acreditem que me vão aturar a divagar sobre este assunto mais vezes.
O Vilacondense cruzava duas notícias em dois jornais de Vila do Conde e concluía que os maiores Partidos de Vila do Conde já estavam a preparar as eleições de 2005. Começavam pelos locais onde, teoricamente, podem ter mais dificuldades.
Pelo o que conheço da máquina partidária do meu Partido (PSD) devo dizer que é normal estas reuniões com militantes. Principalmente nas freguesias, onde é mais difícil criar estruturas. Isso é habitual sendo lógico e obrigtório a uma Comissão Política da oposição, levar reconhecimento e sinergias ás freguesias. No entanto, não penso ser o caso de Vilar, isto é, não acredito que Vilar seja o local mais adverso ao PSD de Vila do Conde... Mas isso não é o importante deste post.
Numas eleições existem duas grandes forças motrizes para uma vitória. São elas a imagem do Candidato (neste caso do candidato a Presidente de Camara) e as ideias que se apresenta.
Neste aspecto o PS, tem a sua estratégia bem consolidada e definida. O mesmo não sei se acontecerá com o PSD. Será Santos Cruz, o candidato do PSD? Eu não tenho isso como líquido. Embora sinta que este o deseja, tenho as minhas dúvidas se a direcção concelhia do PSD também o deseja. Se me perguntam se será um bom candidato... Respondo que tenho que pensar no assunto. Para mim não é assim tão imediata essa escolha.
Dou razões para isso. Muito do discurso e fonte de confiança do eleitorado em Santos Cruz no passado, assentou num discurso de novidade. O candidato muitas vezes, ouvi eu em discursos, referia-se como sendo uma pessoa que não era político, que estava fora do sistema, e que não entrava pelo ataque directo e rasteiro a Mário de Almeida. Ora esse discurso passou e bem, e nesse aspecto juntamente com um certo desgaste, evidente, do PS levou aos resultados conhecidos. Nestas eleições muito desse discurso não se pode repetir sob pena de cansar o eleitorado conquistado aos rivais. Sobre ideias específicas para Vila do Conde, pouco se sabe. Mas não se conclua de que o PS as tem. Pior o Partido Socialista realiza uma gerência corrente "das coisas". (Devemos fazer um aparte de que em Vila do Conde, discute-se pouco o futuro e o tipo de desenvolvimento que queremos e nesse aspecto todos somos responsáveis.) O PS neste seu conta-corrente do Município, tem tido a grande virtude de não descaracterizar Vila do Conde. Sendo louvável, em 30 e picos anos de poder, sabe a muito pouco. Depois é evidente que se vivem contornos de fim de ciclo no PS e nesse aspecto isso pode jogar desfavorávelmente para o PSD. Quando se sentir a possiblidade de vitória no PSD, as lutas vão ser fortes. Os candidatos a disponibilizar-se vão ser mais do que muitos e não será fácil, nessa espuma de discussão, aferir o melhor candidato preparado para assegurar os destinos de Vila do Conde.
No PS o mesmo argumento (fim de ciclo) também vai levar a algumas movimentações internas. Não é de hoje que se nota que o PS já não é aquele partido do "quero posso e mando" de Mário de Almeida. Basta lembrar das eleições para a Federação Distrital. Existem vontades de fazer uma política diferente em Vila do Conde no PS. Na minha opinião, se Mário de Almeida não se intrometer neste processo de transição, o PS apresentará um candidato muito forte. Essa é em minha opinião a pior coisa para o PSD.
Sobre a ideia, expressa em o vilacondense, de que estas (2005) serão provavelmente as eleições mais renhidas de sempre em Vila do Conde, tenho a dizer de que não auguro essa sorte para a oposição. Mas que era salutar, lá isso era, sem dúvida!!!!
Comentários e maior interactividade...
Não, não me esqueci sobre Vila do Conde - Autárquicas 2005.
Será para mais tarde...
Apenas um reparo. Neste momento não tenciono, para já, introduzir um espaço para comentários de quem lê o Lápis de Côr.
O que prometo é que os comentários recebidos em email serão transcritos em Post, juntamente com a resposta/comentário da minha parte. Aqui fica a minha justificação para a Professora Ana Amélia.
Usem do meu email.
Será para mais tarde...
Apenas um reparo. Neste momento não tenciono, para já, introduzir um espaço para comentários de quem lê o Lápis de Côr.
O que prometo é que os comentários recebidos em email serão transcritos em Post, juntamente com a resposta/comentário da minha parte. Aqui fica a minha justificação para a Professora Ana Amélia.
Usem do meu email.
2003/10/18
Autárquicas 2005
Nas últimas eleições autárquicas o PSD ganhou o balanço para as Legislativas.
Aliás como consequência dessas eleições Guturres decidiu abandonar o governo.
Dentro de aproximadamente dois anos os orgãos locais serão outra vez sufragados pelos eleitores.
Em Lisboa a vitória será clara do actual poder local, bem como de todos os restantes concelhos (por exemplo; Cascais, Sintra, etc...) da área metropolitana da capital que mudaram de cor nas últimas eleições.
No meu distrito as coisas vão ser um pouco mais disputadas.
No Porto ainda é cedo para se ter uma ideia clara. Rui Rio anda na corda (embora eu ache que se fossem hoje as eleições a vitória seria dele, mas muito renhida). Para assegurar a re-eleição calma tem de mostrar alguma obra. Em Gaia existe o melhor Presidente de Camara do país. Não concordo com algumas das posições de Filipe Meneses, mas não sou casmurro nem cego. Basta passar por Vila Nova de Gaia para se ver os saltos qualitativos da cidade nos últimos tempos.
Na Maia vai ser interessante até que ponto o PSD consegue fazer a transição do pós-Vieira de Carvalho. O que me tem chegado aos ouvidos não é muito desfavorável para a actual liderança da Camara.
Gondomar, vai existir uma evolução, muito pouco significativa do PS.
Póvoa, Valongo e Espinho são os concelhos onde não vai existir grandes surpresas.
Em Matosinhos vai ser interessante de como se vai passar a campanha e quem vai ser o candidato do PS à Camara. O candidato do PSD terá de ser forte e pessoa conhecida ou ligada à cidade. Um paraquedista será prejudicial nas esperanças do PSD vencer aquele reduto socialista.
E chegamos a Vila do Conde...
Como tou curto de tempo neste momento, fica para um futuro post...
Aliás como consequência dessas eleições Guturres decidiu abandonar o governo.
Dentro de aproximadamente dois anos os orgãos locais serão outra vez sufragados pelos eleitores.
Em Lisboa a vitória será clara do actual poder local, bem como de todos os restantes concelhos (por exemplo; Cascais, Sintra, etc...) da área metropolitana da capital que mudaram de cor nas últimas eleições.
No meu distrito as coisas vão ser um pouco mais disputadas.
No Porto ainda é cedo para se ter uma ideia clara. Rui Rio anda na corda (embora eu ache que se fossem hoje as eleições a vitória seria dele, mas muito renhida). Para assegurar a re-eleição calma tem de mostrar alguma obra. Em Gaia existe o melhor Presidente de Camara do país. Não concordo com algumas das posições de Filipe Meneses, mas não sou casmurro nem cego. Basta passar por Vila Nova de Gaia para se ver os saltos qualitativos da cidade nos últimos tempos.
Na Maia vai ser interessante até que ponto o PSD consegue fazer a transição do pós-Vieira de Carvalho. O que me tem chegado aos ouvidos não é muito desfavorável para a actual liderança da Camara.
Gondomar, vai existir uma evolução, muito pouco significativa do PS.
Póvoa, Valongo e Espinho são os concelhos onde não vai existir grandes surpresas.
Em Matosinhos vai ser interessante de como se vai passar a campanha e quem vai ser o candidato do PS à Camara. O candidato do PSD terá de ser forte e pessoa conhecida ou ligada à cidade. Um paraquedista será prejudicial nas esperanças do PSD vencer aquele reduto socialista.
E chegamos a Vila do Conde...
Como tou curto de tempo neste momento, fica para um futuro post...
The New Yorker
Em Portugal, faz falta uma revista como a The New Yorker.
Não é só em Portugal, pois uma revista com a qualidade de escrita ali desenvolvida, faz falta em todo o lado.
É como se tivessemos uma revista semanal com textos escritos pelos os melhores dos melhores...(Miguel Sousa Tavares, José Pacheco Pereira, Eduardo Prado Coelho, Lobo Antunes, etc...)
Com tempo, vale a pena dar uma vista de olhos.
Serve para desenferrujar o Inglês.
Eu dou uma ajuda no site.
Não é só em Portugal, pois uma revista com a qualidade de escrita ali desenvolvida, faz falta em todo o lado.
É como se tivessemos uma revista semanal com textos escritos pelos os melhores dos melhores...(Miguel Sousa Tavares, José Pacheco Pereira, Eduardo Prado Coelho, Lobo Antunes, etc...)
Com tempo, vale a pena dar uma vista de olhos.
Serve para desenferrujar o Inglês.
Eu dou uma ajuda no site.
Public Library of Science
Libraria Pública de Ciência é este o nome de um novo projecto que pode revolucionar a ciência a curto prazo.
A Public Library of Science é algo de que se ouve falar há muito tempo entre as pessoas ligadas ao mundo da ciência. Não é de agora que existe uma queixa de alguns sectores acerca do mercado muito lucrativo que se formou com base no trabalho científico. Mais, para um país como o nosso, este evento só deve ser recebido com bons olhos, pois a leitura de certos artigo científicos fica muito caro de sustentar.
Hoje em dia, se um grupo de investigadores quer ser reconhecido pelo seu trabalho e pela qualidade excepcional do mesmo, submete o seu trabalho, em formato de artigo, a uma determinada revista. Normalmente este é submetido para a revista com maior "Factor de Impacto" na área. O factor de impacto (impact factor) é uma ferramenta importantíssima para aferir a qualidade de um artigo. Quanto maior for o valor do factor de impacto, significa que mais citações pelos seus pares (e competidores na área) provavelmente receberá o artigo. Logo mais citações, significa maior reconhecimento pela comunidade científica da importância do trabalho. De uma forma sucinta se explica toda a base de validação da ciência nos dias de hoje.
Até aqui tudo bem.
O problema foi e é todo negócio que se criou com ciência. Exemplo, eu escrevo um artigo que é publicado em determinada revista. Nesse artigo apresento certos dados que podem ser transcritos por figuras, fotografias ou gráficos. Amanhã se for a uma conferência apresentar o meu trabalho, sempre que utilizar (relembro dados obtidos por mim)algum desses dados tenho que obrigatóriamente o citar ou referênciar como sendo de determinada revista científica. Pior é que se decidir publicar outro artigo e desta vez escolher uma outra revista, a outra editora (desta nova publicação) pode ser obrigada a pagar direitos de autor(????!!!!....) á revista que publicou anteriormente.
Depois os preços para o pagamento de uma assinatura de uma revista científica de qualidade são extremamente elevados. Nesse sentido a comunidade científica presta um mau serviço à divulgação da ciência.
Foi para contrariar este estado de coisas de que foi lançado este conceito de gratuítidade desta publicação.
O tempo dirá até que ponto vai conseguir alterar o estado de coisas.
O meu apoio é a 100%!!
A Public Library of Science é algo de que se ouve falar há muito tempo entre as pessoas ligadas ao mundo da ciência. Não é de agora que existe uma queixa de alguns sectores acerca do mercado muito lucrativo que se formou com base no trabalho científico. Mais, para um país como o nosso, este evento só deve ser recebido com bons olhos, pois a leitura de certos artigo científicos fica muito caro de sustentar.
Hoje em dia, se um grupo de investigadores quer ser reconhecido pelo seu trabalho e pela qualidade excepcional do mesmo, submete o seu trabalho, em formato de artigo, a uma determinada revista. Normalmente este é submetido para a revista com maior "Factor de Impacto" na área. O factor de impacto (impact factor) é uma ferramenta importantíssima para aferir a qualidade de um artigo. Quanto maior for o valor do factor de impacto, significa que mais citações pelos seus pares (e competidores na área) provavelmente receberá o artigo. Logo mais citações, significa maior reconhecimento pela comunidade científica da importância do trabalho. De uma forma sucinta se explica toda a base de validação da ciência nos dias de hoje.
Até aqui tudo bem.
O problema foi e é todo negócio que se criou com ciência. Exemplo, eu escrevo um artigo que é publicado em determinada revista. Nesse artigo apresento certos dados que podem ser transcritos por figuras, fotografias ou gráficos. Amanhã se for a uma conferência apresentar o meu trabalho, sempre que utilizar (relembro dados obtidos por mim)algum desses dados tenho que obrigatóriamente o citar ou referênciar como sendo de determinada revista científica. Pior é que se decidir publicar outro artigo e desta vez escolher uma outra revista, a outra editora (desta nova publicação) pode ser obrigada a pagar direitos de autor(????!!!!....) á revista que publicou anteriormente.
Depois os preços para o pagamento de uma assinatura de uma revista científica de qualidade são extremamente elevados. Nesse sentido a comunidade científica presta um mau serviço à divulgação da ciência.
Foi para contrariar este estado de coisas de que foi lançado este conceito de gratuítidade desta publicação.
O tempo dirá até que ponto vai conseguir alterar o estado de coisas.
O meu apoio é a 100%!!
2003/10/17
Why switch?...
Ontem sairam excelentes notícias para os utilizadores de PC.
Já está disponível o iTunes versão para Windows. Podem fazer o download por aqui.
Digo que são boas notícias, porque como ex-utilizador de PC, sei bem o quanto é melhor este software quando comparado com os habituais que existem na generalidade dos PC.
Aliás, devo esclarecer de que antes era um utilizador de PC e mal cá cheguei dizia que nem pensar em fazer o switch para o sistema Apple (Macintosh).
Hoje não tenho a menor ideia de que foi sem dúvida alguma uma excelente opção mudar de sistema operativo e de computador para um apple.
Quem priva comigo, sabe bem da minha extensa argumentação a favor de mudar para um Mac.
Não para mostrar o quanto me encontro satisfeito, mas sim porque sei o quanto se perde em se manter na tirania do sistema Windows.
É ver para crer!
Mas no limite, se mesmo assim não se encontram muito convencidos dos meus argumentos, aconselho a experimentar o itunes para Windows...Não se arrependem, de certeza! Apenas está bem feito e organizado.
Como me considero uma pessoa que gosta de evoluir, decidi modificar a minha relação com os computadores, dando o beneficio da dúvida. Experimentem!...
Why Switch?... Why not?
Já está disponível o iTunes versão para Windows. Podem fazer o download por aqui.
Digo que são boas notícias, porque como ex-utilizador de PC, sei bem o quanto é melhor este software quando comparado com os habituais que existem na generalidade dos PC.
Aliás, devo esclarecer de que antes era um utilizador de PC e mal cá cheguei dizia que nem pensar em fazer o switch para o sistema Apple (Macintosh).
Hoje não tenho a menor ideia de que foi sem dúvida alguma uma excelente opção mudar de sistema operativo e de computador para um apple.
Quem priva comigo, sabe bem da minha extensa argumentação a favor de mudar para um Mac.
Não para mostrar o quanto me encontro satisfeito, mas sim porque sei o quanto se perde em se manter na tirania do sistema Windows.
É ver para crer!
Mas no limite, se mesmo assim não se encontram muito convencidos dos meus argumentos, aconselho a experimentar o itunes para Windows...Não se arrependem, de certeza! Apenas está bem feito e organizado.
Como me considero uma pessoa que gosta de evoluir, decidi modificar a minha relação com os computadores, dando o beneficio da dúvida. Experimentem!...
Why Switch?... Why not?
Início do dia com frio...
Saltei da cama...
A noite não foi daquelas de sono constante e fluído, mas o importante é que cumpri o meu mínimo e indispensável.
Sai de casa e...Está a chegar o frio do Midwest! -2ºC...!!
Nada de muito mau, acreditem que ainda vai estar pior para os próximos dias.
Leitura dos blogs tradicionais, leitura do Público. Leitura (ou será melhor dizer delete) dos cerca de 18 emails numa caixa (trabalho) e 14 (caixa pessoal) e um bom hot chocolate e dentro de minutos, começar o dia a ler uns artigos e escrever mais umas páginas de um trabalho que até as 17:00 tem de estar terminado. Enfim, um início de dia com um pouco de frio.
Sobre a leitura do jornais, eis algumas coisas que destaco...
O artigo de Miguel Sousa Tavares no Público de hoje.
No mesmo jornal, caderno Local-Porto, o facto de o segundo tunel do Metro estar pronto. Na mesma notícia, existe uma referência à linha da Póvoa-Vila do Conde. Ao que parece a abertura da "nossa" linha vai ser faseada. Na minha opinião más notícias, tendo em conta a necessidade urgente do metro para ligar as duas cidades ao centro do Porto.
No Primeiro de Janeiro-Vila do Conde, a opinião publicada dos Presidentes Concelhios do PSD e CDS. Sinceramente esperava melhor dos dois. No caso de Miguel Paiva, não discuto o conteúdo, mas sim o formato. Não acho que seja muito aconselhável para o líder da oposição ter uma coluna naquele desenho. Fica sempre a ideia de carta da paróquia. O líder da oposição, na minha humilde opinião, deveria utilizar todos os meios mediáticos para fazer passar uma mensagem de futuro e propostas para a cidade. No caso, no que tenho lido apenas tem sido utilizado para referênciar personagens conhecidas de Vila do Conde.
Sobre o líder do CDS-PP, parece que anda acossado e necessita sempre, de a reboque, se ir justificar das suas opções e opiniões publicas. Quando assim não é, existe um enorme elogio da sua, e do seu partido, conduta como partido de oposição.
...
E bom, de caminho para o trabalho.
A noite não foi daquelas de sono constante e fluído, mas o importante é que cumpri o meu mínimo e indispensável.
Sai de casa e...Está a chegar o frio do Midwest! -2ºC...!!
Nada de muito mau, acreditem que ainda vai estar pior para os próximos dias.
Leitura dos blogs tradicionais, leitura do Público. Leitura (ou será melhor dizer delete) dos cerca de 18 emails numa caixa (trabalho) e 14 (caixa pessoal) e um bom hot chocolate e dentro de minutos, começar o dia a ler uns artigos e escrever mais umas páginas de um trabalho que até as 17:00 tem de estar terminado. Enfim, um início de dia com um pouco de frio.
Sobre a leitura do jornais, eis algumas coisas que destaco...
O artigo de Miguel Sousa Tavares no Público de hoje.
No mesmo jornal, caderno Local-Porto, o facto de o segundo tunel do Metro estar pronto. Na mesma notícia, existe uma referência à linha da Póvoa-Vila do Conde. Ao que parece a abertura da "nossa" linha vai ser faseada. Na minha opinião más notícias, tendo em conta a necessidade urgente do metro para ligar as duas cidades ao centro do Porto.
No Primeiro de Janeiro-Vila do Conde, a opinião publicada dos Presidentes Concelhios do PSD e CDS. Sinceramente esperava melhor dos dois. No caso de Miguel Paiva, não discuto o conteúdo, mas sim o formato. Não acho que seja muito aconselhável para o líder da oposição ter uma coluna naquele desenho. Fica sempre a ideia de carta da paróquia. O líder da oposição, na minha humilde opinião, deveria utilizar todos os meios mediáticos para fazer passar uma mensagem de futuro e propostas para a cidade. No caso, no que tenho lido apenas tem sido utilizado para referênciar personagens conhecidas de Vila do Conde.
Sobre o líder do CDS-PP, parece que anda acossado e necessita sempre, de a reboque, se ir justificar das suas opções e opiniões publicas. Quando assim não é, existe um enorme elogio da sua, e do seu partido, conduta como partido de oposição.
...
E bom, de caminho para o trabalho.
2003/10/16
Problemas na massificação da internet em Portugal
Como muitos sabem estou a fazer o meu Doutoramento nos Estados Unidos da América.
Neste país, muito funciona na base do telefone ou da internet.
Por cá, por apenas 26$ por mês é possível ter internet de banda larga em casa. Melhor, ao contrário do que acontece em Portugal, não existe limites de tráfego. Ou seja, somos livres de fazer os downloads que bem desejarmos. São também muitos os locais de acesso wireless, isto é a internet sem fios. Muitos dos cafés têm as suas próprias redes de de internet sem fios gratuítas.
Não é por isso de admirar o domínio dos EUA nesta área.
Em Portugal, e apesar dos saltos qualitativos e quantitativos dados recentemente, ainda estamos muito longe desses parâmetros. Dessa forma se entende, a injusta, posição da nossa língua no ranking de páginas na net...
Tendo em conta tudo isto, devo dizer que fiquei triste e alertado para a notícia que li no Público de hoje.
Segundo consta a notícia, muitos dos operadores concorrentes da PT vão deixar de fornecer este serviço. Dessa forma a liberdade existente e fomentada pela concorrência deixará de existir.
Espero que o Governo intervenha e regulamente no sentido oposto desta notícia pois, de outra forma e numa situação de monopólio de mercado, quem perde é sem dúvida o cliente e por arrasto perde o país competitividade internacional.
Neste país, muito funciona na base do telefone ou da internet.
Por cá, por apenas 26$ por mês é possível ter internet de banda larga em casa. Melhor, ao contrário do que acontece em Portugal, não existe limites de tráfego. Ou seja, somos livres de fazer os downloads que bem desejarmos. São também muitos os locais de acesso wireless, isto é a internet sem fios. Muitos dos cafés têm as suas próprias redes de de internet sem fios gratuítas.
Não é por isso de admirar o domínio dos EUA nesta área.
Em Portugal, e apesar dos saltos qualitativos e quantitativos dados recentemente, ainda estamos muito longe desses parâmetros. Dessa forma se entende, a injusta, posição da nossa língua no ranking de páginas na net...
Tendo em conta tudo isto, devo dizer que fiquei triste e alertado para a notícia que li no Público de hoje.
Segundo consta a notícia, muitos dos operadores concorrentes da PT vão deixar de fornecer este serviço. Dessa forma a liberdade existente e fomentada pela concorrência deixará de existir.
Espero que o Governo intervenha e regulamente no sentido oposto desta notícia pois, de outra forma e numa situação de monopólio de mercado, quem perde é sem dúvida o cliente e por arrasto perde o país competitividade internacional.
Novo Blog...
Hoje o meu roomate acrescentou mais um na sua contabilidade pessoal. Embora seja apenas um ano mais novo do que ele, sei que começo a ter consciência de que a idade pesa um pouco na nossa visão da vida... Começo a não ser um jovem. Mas em espírito, aí sim, tou na flor da juventude... (Yep...!! You can tell...)
Foi um dia carregado em vários aspectos... Mas não uma carga negativa, digamos que foi um dia cheio.
Bem, mudando de assunto...
Um amigo, do meu círculo mais próximo, decidiu criar um blog sobre o nosso clube de eleição. O Rio Ave Futebol Clube, assume o protagonismo neste blog.
Por um lado para mim, se for cumprido o que está prometido, vai ser óptimo ler as crónicas sobre os jogos do RAFC todas as semanas. Infelizmente não posso cumprir a "tarefa" de ver os jogos do Rio Ave. Sim porque os domingos, para mim, eram sagrados e dedicados para rumar até ao Estádio do Rio Ave Futebol Clube (e não Estádio dos Arcos, como injustamente o chamam ás vezes) e ver os nossos atletas a praticar futebol. Confesso que muitas das vezes o espetáculo era, e talvez aindo o será, de fraca qualidade, mas a camaradagem e comentários com os amigos valia, só por si, por uma ida até à parte oriente da cidade.
Aproveito ainda para publicitar um excelente artigo de opinião, sobre os Prémio Nobel da Economia deste ano, de um amigo meu num jornal do minho. Só não entendo porque ainda não existe este tipo de opinião em Vila do Conde. Deixo aqui um repto aos Directores dos jornais locais a iniciarem espaço para este tipo de opinião. Pois a que existe é sem dúvida muito ligada a temas políticos. Eu próprio faço o meu exame de consciência sobre essa matéria. Mas também devo dizer que são muitas as vezes que ligo os artigos à ciência.
O artigo em si, está bem inscrito e acessivel a quem, como eu, não possui muitos conhecimentos na área económica. A ler sem dúvida neste acesso.
Foi um dia carregado em vários aspectos... Mas não uma carga negativa, digamos que foi um dia cheio.
Bem, mudando de assunto...
Um amigo, do meu círculo mais próximo, decidiu criar um blog sobre o nosso clube de eleição. O Rio Ave Futebol Clube, assume o protagonismo neste blog.
Por um lado para mim, se for cumprido o que está prometido, vai ser óptimo ler as crónicas sobre os jogos do RAFC todas as semanas. Infelizmente não posso cumprir a "tarefa" de ver os jogos do Rio Ave. Sim porque os domingos, para mim, eram sagrados e dedicados para rumar até ao Estádio do Rio Ave Futebol Clube (e não Estádio dos Arcos, como injustamente o chamam ás vezes) e ver os nossos atletas a praticar futebol. Confesso que muitas das vezes o espetáculo era, e talvez aindo o será, de fraca qualidade, mas a camaradagem e comentários com os amigos valia, só por si, por uma ida até à parte oriente da cidade.
Aproveito ainda para publicitar um excelente artigo de opinião, sobre os Prémio Nobel da Economia deste ano, de um amigo meu num jornal do minho. Só não entendo porque ainda não existe este tipo de opinião em Vila do Conde. Deixo aqui um repto aos Directores dos jornais locais a iniciarem espaço para este tipo de opinião. Pois a que existe é sem dúvida muito ligada a temas políticos. Eu próprio faço o meu exame de consciência sobre essa matéria. Mas também devo dizer que são muitas as vezes que ligo os artigos à ciência.
O artigo em si, está bem inscrito e acessivel a quem, como eu, não possui muitos conhecimentos na área económica. A ler sem dúvida neste acesso.
Só o título está correcto...
O artigo que é publicado hoje (em versão online e ao que me informa o Director, também em suporte papel) no Terras do Ave está erradamente associado ao meu nome. Apenas o título está correctamente transcrito. Aliás o artigo que deveria sair nesta edição tem como primeiro parágrafo, um post publicado aqui recentemente. O artigo era sobre o anúnico dos Premio Nobel da semana passada.
Aqui ficam as minhas justificações, esclarecimentos e desculpas pelo sucedido.
Ficará para um próximo número talvez...
Aqui ficam as minhas justificações, esclarecimentos e desculpas pelo sucedido.
Ficará para um próximo número talvez...
2003/10/15
Vila do Conde inova!
Numa pausa de trabalho leio as notícias do Público...
Ainda com cheiro a tinta, o Local-Porto de hoje reclamava um espaço para a minha cidade.
Obviamente que li a notícia.
A saber...
Vila do Conde inaugurou, ontem o "primeiro Telecentro do país"! Mesmo tendo alguns conhecimentos na área das tecnologias, confesso que tive de "beber mais nas palavras" do jornalista para entender o que é isto de telecentro. Segundo ali consta, existe a partir de ontem em Vila do Conde um local onde os utentes podem se dirigir para executar trabalhos, tendo para esse feito acesso a um número de comodidades tecnológicas e funcionais. Estaram disponíveis computadores, faxes, fotocopiadoras, etc... Enfim será uma espécie de escritório de uso comum aberto a qualquer cidadão.
Em minha opinião é sem dúvida uma boa opção. Vila do Conde pode e deve ser pioneira em eventos e atitudes inovadoras. Não tenho a menor dúvida que pela particularidade muito específica do vilacondense, a nossa cidade possui um carácter especialmente favorável à ocorrência destes eventos. A população jovem em Vila do Conde, pelo seu cunho próprio, espera e por vezes desespera por atitudes destas. O problema tem sido, por vezes, o receio de mudança que existe em alguns sectores em Vila do Conde. Em boa hora alguns esboços de mudança se fizeram sentir nas instituições e daí que haja hoje uma atitude de maior risco e inovação em Vila do Conde
O seu a seu dono, parabens Camara, parabens Governo...
(Devo ser cauteloso, que escrevo estas linhas sem ter observado o local e as condições e tendo apenas como base a notícia do Jornal Público de hoje)
Ainda com cheiro a tinta, o Local-Porto de hoje reclamava um espaço para a minha cidade.
Obviamente que li a notícia.
A saber...
Vila do Conde inaugurou, ontem o "primeiro Telecentro do país"! Mesmo tendo alguns conhecimentos na área das tecnologias, confesso que tive de "beber mais nas palavras" do jornalista para entender o que é isto de telecentro. Segundo ali consta, existe a partir de ontem em Vila do Conde um local onde os utentes podem se dirigir para executar trabalhos, tendo para esse feito acesso a um número de comodidades tecnológicas e funcionais. Estaram disponíveis computadores, faxes, fotocopiadoras, etc... Enfim será uma espécie de escritório de uso comum aberto a qualquer cidadão.
Em minha opinião é sem dúvida uma boa opção. Vila do Conde pode e deve ser pioneira em eventos e atitudes inovadoras. Não tenho a menor dúvida que pela particularidade muito específica do vilacondense, a nossa cidade possui um carácter especialmente favorável à ocorrência destes eventos. A população jovem em Vila do Conde, pelo seu cunho próprio, espera e por vezes desespera por atitudes destas. O problema tem sido, por vezes, o receio de mudança que existe em alguns sectores em Vila do Conde. Em boa hora alguns esboços de mudança se fizeram sentir nas instituições e daí que haja hoje uma atitude de maior risco e inovação em Vila do Conde
O seu a seu dono, parabens Camara, parabens Governo...
(Devo ser cauteloso, que escrevo estas linhas sem ter observado o local e as condições e tendo apenas como base a notícia do Jornal Público de hoje)
Boas notícias...
Vou jantar em breve, só não sei onde, sendo certo de que vou sozinho...
Leio que o Primeiro Ministro anunciou as opções para o OE no que diz respeito a investimento público. Falando em termos das verbas do PIDDAC este referiu que o investimento será de 35,5% na Ciência e 40% na Cultura...
Com estas palavras lembro-me de ter presenciado na altura o Secretário Estado para Ciência e Ensino Superior a explicar que era essencial um aumento de verbas para a Ciência. Esta urgência estava relacionada com uma atitude irresponsável do PS, que na altura gastou acima das possibilidades do orçamento para Ciência, levando a um gasto de dinheiros Comunitários que deveriam ser agora utlizados de forma a atenuar o investimento do Governo Português. As suas palavras era bem claras, ou existe um aumento bastante significativo da fatia do Orçamento de Estado para a Ciência ou então nao se pode manter certos comprissos. (deve-se ter em atenção que existiu sempre uma compartição da UE em muitos dos Programas Operativos para a Ciência em Portugal. O normal é chegar-se a rácios de 60-40%.Neste caso da forma de como as coisas foram tratadas, leva a que todos os anos, a comparticipação do Estado para a Ciência tenha de aumentar exponencialmente, porque no bolo total de dinheiro disponível anualmente para a ciência, a parte da UE é cada vez mais diminuta.)
Assim sendo, porque ainda é cedo para ter uma ideia geral dos dinheiros, fico com a ideia de que a Ministra das Finanças foi sensível à Ciência e isso é de louvar. Mais tarde se verá se existiu mesmo aumento real do investimento, ou se apenas serviu para equilibrar a balança...
Alé para a Janta e depois uma noite de trabalho...
Leio que o Primeiro Ministro anunciou as opções para o OE no que diz respeito a investimento público. Falando em termos das verbas do PIDDAC este referiu que o investimento será de 35,5% na Ciência e 40% na Cultura...
Com estas palavras lembro-me de ter presenciado na altura o Secretário Estado para Ciência e Ensino Superior a explicar que era essencial um aumento de verbas para a Ciência. Esta urgência estava relacionada com uma atitude irresponsável do PS, que na altura gastou acima das possibilidades do orçamento para Ciência, levando a um gasto de dinheiros Comunitários que deveriam ser agora utlizados de forma a atenuar o investimento do Governo Português. As suas palavras era bem claras, ou existe um aumento bastante significativo da fatia do Orçamento de Estado para a Ciência ou então nao se pode manter certos comprissos. (deve-se ter em atenção que existiu sempre uma compartição da UE em muitos dos Programas Operativos para a Ciência em Portugal. O normal é chegar-se a rácios de 60-40%.Neste caso da forma de como as coisas foram tratadas, leva a que todos os anos, a comparticipação do Estado para a Ciência tenha de aumentar exponencialmente, porque no bolo total de dinheiro disponível anualmente para a ciência, a parte da UE é cada vez mais diminuta.)
Assim sendo, porque ainda é cedo para ter uma ideia geral dos dinheiros, fico com a ideia de que a Ministra das Finanças foi sensível à Ciência e isso é de louvar. Mais tarde se verá se existiu mesmo aumento real do investimento, ou se apenas serviu para equilibrar a balança...
Alé para a Janta e depois uma noite de trabalho...
2003/10/14
DUAS DÉCADAS DE SIDA...
Este ano festejam-se 50 anos da descoberta da estrutura do ADN. No decorrer deste ano muitos serão os eventos para celebrar a publicação do artigo de Crick and Watson. A este evento cronológico, junta-se um outro: os 20 anos da descoberta e identificação do vírus da SIDA, o HIV-1. Assim, contrapondo às comemorações alusivas ao ADN, esta data deve ser uma altura ideal para um momento de reflexão e “revisão da matéria dada” acerca desta doença.
Embora não seja muito apreciador de números, a sua utilidade é essencial para traduzir e situar toda a problemática que existe associada a esta doença. Segundo dados apresentados na revista Nature, a SIDA foi já responsável por 20 milhões de mortos, 42 milhões de infectados sendo que diariamente existem 15.000 novas vítimas, deixando cerca de 14 milhões de crianças órfãs.
Passadas duas décadas, a SIDA apresenta uma realidade chocante e impressionante retractada pela crueza dos números acima descritos.
Embora não seja muito apreciador de números, a sua utilidade é essencial para traduzir e situar toda a problemática que existe associada a esta doença. Segundo dados apresentados na revista Nature, a SIDA foi já responsável por 20 milhões de mortos, 42 milhões de infectados sendo que diariamente existem 15.000 novas vítimas, deixando cerca de 14 milhões de crianças órfãs.
Passadas duas décadas, a SIDA apresenta uma realidade chocante e impressionante retractada pela crueza dos números acima descritos.
Início do dia...
Hoje em Portugal é notícia a capa da Time-Europe.
Não sei se leram a reportagem.
Esta relata algumas declarações muito interessantes. Desde a afirmação de que as prostitutas prendem os maridos, por drogas ou por bruxarias, até ao facto de um elemento da PSP afirmar que a prostituição em Portugal não é permitida, mas não é proibida. Interessante jogo de palavras.
A notícia chegou ao meu conhecimento, estava eu a trabalhar. Como nocturno que o sou, aproveito o desfazamento das horas para ouvir pela frequência da TSF na internet, o nascer do dia em Portugal.
Interessante é também ouvir as crónicasdo António Perez Metello sobre a economia. Hoje, e vem sendo habitual, foi sobre a apresentação do Orçamento de Estado. Conclusão: "O estado não vai ajudar em nada a melhorar a qualidade de vida dos Portugueses". Eu compreendo todo o seu raciocínio, mas também o sei que existe um aproveitamento para com palavras mais fortes criar um estado de espírito na opinião pública que não é muito justo tendo em conta as circusntâncias da instabilidade economica.
Após a leitura em 10 minutos das gordas do publico e da TSF, noto que os assuntos internacionais merecem algum destaque.
O problema é que em Portugal, o assunto internacional de que deveria estar a discutir continua esquecido e adormecido. Falo sobre a EUROPA e sobre a Convenção Europeia. Temos uma população que sabe do que se anda a tratar? Os partidos políticos tem já organizados sessões de esclareciemnto sobre o assunto. Claro que não! Para quê, devem afirmar uns...
Não sei se leram a reportagem.
Esta relata algumas declarações muito interessantes. Desde a afirmação de que as prostitutas prendem os maridos, por drogas ou por bruxarias, até ao facto de um elemento da PSP afirmar que a prostituição em Portugal não é permitida, mas não é proibida. Interessante jogo de palavras.
A notícia chegou ao meu conhecimento, estava eu a trabalhar. Como nocturno que o sou, aproveito o desfazamento das horas para ouvir pela frequência da TSF na internet, o nascer do dia em Portugal.
Interessante é também ouvir as crónicasdo António Perez Metello sobre a economia. Hoje, e vem sendo habitual, foi sobre a apresentação do Orçamento de Estado. Conclusão: "O estado não vai ajudar em nada a melhorar a qualidade de vida dos Portugueses". Eu compreendo todo o seu raciocínio, mas também o sei que existe um aproveitamento para com palavras mais fortes criar um estado de espírito na opinião pública que não é muito justo tendo em conta as circusntâncias da instabilidade economica.
Após a leitura em 10 minutos das gordas do publico e da TSF, noto que os assuntos internacionais merecem algum destaque.
O problema é que em Portugal, o assunto internacional de que deveria estar a discutir continua esquecido e adormecido. Falo sobre a EUROPA e sobre a Convenção Europeia. Temos uma população que sabe do que se anda a tratar? Os partidos políticos tem já organizados sessões de esclareciemnto sobre o assunto. Claro que não! Para quê, devem afirmar uns...
Jantar em restaurante Koreano.
É bom e os pratos são bem servidos. No fim o preço ronda os 6-9 $. Algo que é bastante aceitável.
O jantar foi na companhia do meu roomate e um dos temas de conversa foi um artigo do Mário Pinto do Público de hoje.
Para quem leu este artigo sabe de imediato de que o tema andou por volta das propinas e o Ensino Superior em Portugal.
(É habitual aproveitar os almoços e jantares para ler partes dos jornais portugueses...)
Quando entrei em 1994 para Universidade de Aveiro, paguei propinas. Logo depois concorri de novo e em 1995, o valor foram uns ridículos 1200 escudos. O diálogo imobilista do PS/Guterres estava no poder.
De seguida o valor das propinas foi taxado ao ordenado mínimo nacional (rondava os 60-70 contos). Com esse valor das propinas terminei os meus estudos de Licenciatura.
Desejo ainda referir que sou ainda do tempo, em que existiram manifestações a propósito da PGA (A famosa prova geral de aceso) e que tenho bem presente na minha mente o momento mesquinho e cobarde de um grupo de estudantes que baixaram as calças a Manuela Ferreira Leite (na altura Ministra da Educação).
Também vivi e senti na pele coisas organizadas e sem senso, como foi por exemplo a entrada numa sala de exame de um grupo de estudantes que queriam à força impedir que outros fizessem as "Específicas".
Estes vários momentos e episódios, servem de forma a retratar toda a instabilidade e irracionalidade com que se discute a Educação em Portugal.
Hoje começa a existir nas Universidades um clima de levantamento popular (Tendo em conta a sondagem hoje publicada, questiono-me, qual a legitimidade factual destas manifestações...) contra a política do Governo para este sector.
Para variar um pouco, só se ouve falar em proprinas.
Aliás as Associações de Estudantes do Ensino Superior, devem ter tido um curso de formação idêntico, pois as frases são sempre as mesmas e repetidas em formas às vezes, diga-se com justiça, originais. Mas o conteúdo é bem velhinho. Para um Presidente de Associação Académica o seu trabalho só será válido se gritar bem alto que é contra esta política para o Ensino Superior...Ainda não vi um único dirigente associativo a falar sobre as suas contas...(Lembro-me de um episódio na FEUP, em que nas contas da Associação aparecia descriminada um rúbrica contablistica denominada "Outros Fluídos"... Depois de ser discriminada águas e comidas para os elementos da direcção.)Também pouco sei sobre os lucros das Queimas das Fitas...
Relembro-me que quando o valor da proprina era de 1200$, o discurso corrente era sobre a qualidade do Ensino e a Acção Social. Suponho que hoje é o mesmo associado ao "cavalo de batalha-Propina".
Na minha opinião é impossivel oferecer tudo. É muito dificil oferecer Ensino de qualidade, aumentar o número de licenciados formados e aumentar a acção social com uma gratuitividade do Ensino Superior.
Não se pode convidar os melhores professores e cientistas, sem uma qualidade elevada nas Universidades.
Por exemplo aqui nos EUA, os valores das proprinas praticados pelas Universidades varia, sendo as mesmas instituições a decidir esse montante. Nessa forma os próprios Professores e investigadores são também contratados, a nível individual, existindo professores com a mesma posição na carreira mas devido aos seus contributos cientificos a ganhar mais.
Ora toda a discussão em volta de alguns destes aspectos que mencionei, não se fazem. Não se vê um dirigente associativo a comentar o que pensa sobre a progressão carreira docente e sobre os incentivos que os professores devem ter para produzir mais e melhor numa Universidade.
A mim me entristece, ouvir da boca de alguns Portugueses, meus colegas, dizer que em Portugal não tem hipóteses de dar aulas, porque o sistema interno das cunhas e padrinhos das Universidades não o permite. Irrita-me saber que Portugueses que recebem propostas de Berkley ou Stanford, me expressarem que as aceitam porque em Portugal são vistos como meninos convencidos e intrusos no sistema.
Qual é o ganho, de ter em Portugal uma Universidade que age e pensa como uma Escola Secundária Superior, em que apenas serve para ensinar e licenciar alunos e que a parte científica resume-se a umas aulas de laboratório, e não para produzir artigos científicos aceites pela comunidade internacional...
Deixo, para terminar, algumas questões e reflexões... Tentem saber a quantidade de artigos científicos (em revistas com factor de impacto) que cada Universidade produz por área. Investiguem, por exemplo, quantos Departamentos vivem á custa de um ou dois professores, ou mesmo verifiquem o número escandaloso de professores que nada produzem.
Eu em tempos vi os números da minha Faculdade (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) e fiquei abismado com a falta de produção.
A tudo isto aos estudantes professores e reitores não vale a pena discutir ou tornar público...
É bom e os pratos são bem servidos. No fim o preço ronda os 6-9 $. Algo que é bastante aceitável.
O jantar foi na companhia do meu roomate e um dos temas de conversa foi um artigo do Mário Pinto do Público de hoje.
Para quem leu este artigo sabe de imediato de que o tema andou por volta das propinas e o Ensino Superior em Portugal.
(É habitual aproveitar os almoços e jantares para ler partes dos jornais portugueses...)
Quando entrei em 1994 para Universidade de Aveiro, paguei propinas. Logo depois concorri de novo e em 1995, o valor foram uns ridículos 1200 escudos. O diálogo imobilista do PS/Guterres estava no poder.
De seguida o valor das propinas foi taxado ao ordenado mínimo nacional (rondava os 60-70 contos). Com esse valor das propinas terminei os meus estudos de Licenciatura.
Desejo ainda referir que sou ainda do tempo, em que existiram manifestações a propósito da PGA (A famosa prova geral de aceso) e que tenho bem presente na minha mente o momento mesquinho e cobarde de um grupo de estudantes que baixaram as calças a Manuela Ferreira Leite (na altura Ministra da Educação).
Também vivi e senti na pele coisas organizadas e sem senso, como foi por exemplo a entrada numa sala de exame de um grupo de estudantes que queriam à força impedir que outros fizessem as "Específicas".
Estes vários momentos e episódios, servem de forma a retratar toda a instabilidade e irracionalidade com que se discute a Educação em Portugal.
Hoje começa a existir nas Universidades um clima de levantamento popular (Tendo em conta a sondagem hoje publicada, questiono-me, qual a legitimidade factual destas manifestações...) contra a política do Governo para este sector.
Para variar um pouco, só se ouve falar em proprinas.
Aliás as Associações de Estudantes do Ensino Superior, devem ter tido um curso de formação idêntico, pois as frases são sempre as mesmas e repetidas em formas às vezes, diga-se com justiça, originais. Mas o conteúdo é bem velhinho. Para um Presidente de Associação Académica o seu trabalho só será válido se gritar bem alto que é contra esta política para o Ensino Superior...Ainda não vi um único dirigente associativo a falar sobre as suas contas...(Lembro-me de um episódio na FEUP, em que nas contas da Associação aparecia descriminada um rúbrica contablistica denominada "Outros Fluídos"... Depois de ser discriminada águas e comidas para os elementos da direcção.)Também pouco sei sobre os lucros das Queimas das Fitas...
Relembro-me que quando o valor da proprina era de 1200$, o discurso corrente era sobre a qualidade do Ensino e a Acção Social. Suponho que hoje é o mesmo associado ao "cavalo de batalha-Propina".
Na minha opinião é impossivel oferecer tudo. É muito dificil oferecer Ensino de qualidade, aumentar o número de licenciados formados e aumentar a acção social com uma gratuitividade do Ensino Superior.
Não se pode convidar os melhores professores e cientistas, sem uma qualidade elevada nas Universidades.
Por exemplo aqui nos EUA, os valores das proprinas praticados pelas Universidades varia, sendo as mesmas instituições a decidir esse montante. Nessa forma os próprios Professores e investigadores são também contratados, a nível individual, existindo professores com a mesma posição na carreira mas devido aos seus contributos cientificos a ganhar mais.
Ora toda a discussão em volta de alguns destes aspectos que mencionei, não se fazem. Não se vê um dirigente associativo a comentar o que pensa sobre a progressão carreira docente e sobre os incentivos que os professores devem ter para produzir mais e melhor numa Universidade.
A mim me entristece, ouvir da boca de alguns Portugueses, meus colegas, dizer que em Portugal não tem hipóteses de dar aulas, porque o sistema interno das cunhas e padrinhos das Universidades não o permite. Irrita-me saber que Portugueses que recebem propostas de Berkley ou Stanford, me expressarem que as aceitam porque em Portugal são vistos como meninos convencidos e intrusos no sistema.
Qual é o ganho, de ter em Portugal uma Universidade que age e pensa como uma Escola Secundária Superior, em que apenas serve para ensinar e licenciar alunos e que a parte científica resume-se a umas aulas de laboratório, e não para produzir artigos científicos aceites pela comunidade internacional...
Deixo, para terminar, algumas questões e reflexões... Tentem saber a quantidade de artigos científicos (em revistas com factor de impacto) que cada Universidade produz por área. Investiguem, por exemplo, quantos Departamentos vivem á custa de um ou dois professores, ou mesmo verifiquem o número escandaloso de professores que nada produzem.
Eu em tempos vi os números da minha Faculdade (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) e fiquei abismado com a falta de produção.
A tudo isto aos estudantes professores e reitores não vale a pena discutir ou tornar público...
2003/10/13
(A partir de agora os acentos cá vão estar)
Dentro de 30 minutos temos uma reunião de grupo (hoje uma mesa redonda) para falar sobre DNA (ADN) no nosso lab. Como eu também estou fazer uma parte do meu trabalho associada com o grupo de DNA, tenho de falar sobre o que tenho feito. Mas mesmo assim decidi fazer um break na minha lenta escrita de um artigo importante que tenho de terminar até ao fim desta semana.
Como custumo dizer... ADIANTE...
Recebi um email com a referência a um blog dedicado a vila do Conde. http://ovilacondense.blogspot.com/
Os seus autores são desconhecidos.
Embora me fique a ideia de que os conheço. Primeiro pela notificação de banda desenhada na assinatura e pelos temas e forma de escrita ali desenvolvida. Ficam as minhas suspeitas. O importante não é quem o escreve mas sim o seu conteúdo.
Devo dizer de que gostei.
Alguns temas são interessantes e suspeito de que os vou discutir num Post para breve.
Mas vou analisar o evento, em si, do Blog.
É interessante saber de que na nossa Vila, existem pessoas que pensam de forma desenvulta e linear nas coisas. Não há muitos assim. Em Vila do Conde existe muito o pensamento oficial e pouco ou nada sai dessa regra. Quando sai, é mais de uma forma caceteira e apenas focalizado no mau dizer e critica irónica e fácil, bem presente nas conversas de esquima e café que são tão tradicionais na nossa cidade.
Também achei interessante a menção de que algumas instituições da nossa cidade têm contactos na net, só para dizer que o têm e numa de dar bom aspecto. Por exemplo, contínuo a achar caricato a própria Camara Municipal de Vila do Conde, não estar presente na net. Mais é gritante, porque é barato e não é necessário ser se um génio, o facto de não existir um email para contactar determinado Vereador ou ate mesmo o Presidente do orgão autarquico.
Serve para dar os parabens ao Dupond e Dupont por alguns dos seus textos, bem como pela ideia de aumentar a discussão sobre, de e em Vila do Conde.
Dentro de 30 minutos temos uma reunião de grupo (hoje uma mesa redonda) para falar sobre DNA (ADN) no nosso lab. Como eu também estou fazer uma parte do meu trabalho associada com o grupo de DNA, tenho de falar sobre o que tenho feito. Mas mesmo assim decidi fazer um break na minha lenta escrita de um artigo importante que tenho de terminar até ao fim desta semana.
Como custumo dizer... ADIANTE...
Recebi um email com a referência a um blog dedicado a vila do Conde. http://ovilacondense.blogspot.com/
Os seus autores são desconhecidos.
Embora me fique a ideia de que os conheço. Primeiro pela notificação de banda desenhada na assinatura e pelos temas e forma de escrita ali desenvolvida. Ficam as minhas suspeitas. O importante não é quem o escreve mas sim o seu conteúdo.
Devo dizer de que gostei.
Alguns temas são interessantes e suspeito de que os vou discutir num Post para breve.
Mas vou analisar o evento, em si, do Blog.
É interessante saber de que na nossa Vila, existem pessoas que pensam de forma desenvulta e linear nas coisas. Não há muitos assim. Em Vila do Conde existe muito o pensamento oficial e pouco ou nada sai dessa regra. Quando sai, é mais de uma forma caceteira e apenas focalizado no mau dizer e critica irónica e fácil, bem presente nas conversas de esquima e café que são tão tradicionais na nossa cidade.
Também achei interessante a menção de que algumas instituições da nossa cidade têm contactos na net, só para dizer que o têm e numa de dar bom aspecto. Por exemplo, contínuo a achar caricato a própria Camara Municipal de Vila do Conde, não estar presente na net. Mais é gritante, porque é barato e não é necessário ser se um génio, o facto de não existir um email para contactar determinado Vereador ou ate mesmo o Presidente do orgão autarquico.
Serve para dar os parabens ao Dupond e Dupont por alguns dos seus textos, bem como pela ideia de aumentar a discussão sobre, de e em Vila do Conde.
2003/10/10
Enquanto trabalho, ouço o início do dia em Portugal pelas notícias da TSF.
Dois aspectos me levam a escrever estas linhas...
Primeiro e tendo em conta aquilo que me tinha parecido, mesmo sem ver uma única imagem, que o triunfalismo exagerado e incorrecto para quem ainda pode ter telhados de vidro, do Deputado Paulo Pedroso. Foi-me claro de que existiu essa atitude por parte do Partido Socialista. Dessa forma É interessante observar de como ás vezes não é necessário ver para se sentir certas atitudes.
Os que não veem sentem melhor...
A outra coisa de que me fez esboçar um sorriso foram as palavras do dirigente do Bloco de Esquerda, Louçã. Falava aos microfones da TSF sobre a estratégia para o debate mensal na AR. Na sua curta declaração existe uma repetição hilariante das mesmas frases sem objectividade concreta. Fala no ar e no rápido, mas sem verdade absoluta e concreta e numa repetição alternada de forma a passar a ideia, para os mais distraidos, de que sao inumeros os dados que ele apresenta. Espremido sai pouco, muito pouco e sem muito refinamento político.
...
Dois aspectos me levam a escrever estas linhas...
Primeiro e tendo em conta aquilo que me tinha parecido, mesmo sem ver uma única imagem, que o triunfalismo exagerado e incorrecto para quem ainda pode ter telhados de vidro, do Deputado Paulo Pedroso. Foi-me claro de que existiu essa atitude por parte do Partido Socialista. Dessa forma É interessante observar de como ás vezes não é necessário ver para se sentir certas atitudes.
Os que não veem sentem melhor...
A outra coisa de que me fez esboçar um sorriso foram as palavras do dirigente do Bloco de Esquerda, Louçã. Falava aos microfones da TSF sobre a estratégia para o debate mensal na AR. Na sua curta declaração existe uma repetição hilariante das mesmas frases sem objectividade concreta. Fala no ar e no rápido, mas sem verdade absoluta e concreta e numa repetição alternada de forma a passar a ideia, para os mais distraidos, de que sao inumeros os dados que ele apresenta. Espremido sai pouco, muito pouco e sem muito refinamento político.
...
Está na moda ter uma posição anti-americana, faz parte do politicamente correcto actual uma posição desta magnitude. É indesmentivel que existe este estado de espírito da opinião publica em Portugal, bem como, não penso que me engano, nos restantes países da Europa. Ficará para outros ou então para uma outra altura, discutir e analisar as verdadeiras razões desta mudança de atitude recente. Apenas arrisco-me a dizer que não será apenas e só, por motivos das políticas e posições vindas dos EUA e desta administração norte-americana. Tenho em mim a ideia de que a razão fundamental para este mau estar de relações, não se encontra neste lado do Atlântico, mas sim em alguns problemas existentes na Europa e na sua visão que esta obtem quando se olha para si própria. Mas como digo, ficará para uma altura discutir este tema mais em profundida em outra altura.
2003/10/09
Ontem foi um dia interessante em noticias.
Sabemos o nome de um novo ministro e o deputado Paulo Pedroso foi libertado.
Comecemos pela libertacao do Palo Pedroso. Acho engracado as pessoas utilizarem as mesmas palavras para se referirem a dois eventos, por vezes antagonicos. Tipo... Paulo Pedroso e levado para a prisao... "A Justica segue os caminhos normais e nada ha a comentar"... A mesma pessoa e libertada, sem que entretanto tenha existido alguma alteracao de postura das partes, reacao dos mesmos... "A justica existe em Portugal e esta a ser feita"...
E muito curisoso! Tambem pelo o que me pareceu a distancia, foi que o deputado Paulo Pedroso, sai numa postura vitoriosa e de quem se tinha libertado de tudo. Eu ao sei o que na realidade levou o senhor deputado a estar na prisao e suponho que nao foi julgado inocente, nem culpado. Tudo bem que nao consigo sequer imaginar o que sera estar preso e todo o alivio de ser libertado...Mas dai a fazer passar a ideia de que foi totalmente injusticado e que ja esta provado de que o foi, mva ainda um longo caminho. Pena e que em Portugal esse caminho, para o bem e para o mal seja sempre muito, mas muito, curto.
Sobre a nova Ministra dos Negocios Estrangeiros. Devo dizer que acho salutar ter aumentado o peso feminino no governo. Nao o digo naquele sentimento mesquinho das quotas ou de que coitadinhas necessitam la aparecer de vez em quand, mas sim porque acho que a este governo faz falta espirito feminino. Fal falta ser mais paciente a explicar as decisoes e medidas do mesmo. Agora a minha opiniao e que se poderia ter aproveitado para inovar e isso nao aconteceu.
A ver vamos com corre...
Sabemos o nome de um novo ministro e o deputado Paulo Pedroso foi libertado.
Comecemos pela libertacao do Palo Pedroso. Acho engracado as pessoas utilizarem as mesmas palavras para se referirem a dois eventos, por vezes antagonicos. Tipo... Paulo Pedroso e levado para a prisao... "A Justica segue os caminhos normais e nada ha a comentar"... A mesma pessoa e libertada, sem que entretanto tenha existido alguma alteracao de postura das partes, reacao dos mesmos... "A justica existe em Portugal e esta a ser feita"...
E muito curisoso! Tambem pelo o que me pareceu a distancia, foi que o deputado Paulo Pedroso, sai numa postura vitoriosa e de quem se tinha libertado de tudo. Eu ao sei o que na realidade levou o senhor deputado a estar na prisao e suponho que nao foi julgado inocente, nem culpado. Tudo bem que nao consigo sequer imaginar o que sera estar preso e todo o alivio de ser libertado...Mas dai a fazer passar a ideia de que foi totalmente injusticado e que ja esta provado de que o foi, mva ainda um longo caminho. Pena e que em Portugal esse caminho, para o bem e para o mal seja sempre muito, mas muito, curto.
Sobre a nova Ministra dos Negocios Estrangeiros. Devo dizer que acho salutar ter aumentado o peso feminino no governo. Nao o digo naquele sentimento mesquinho das quotas ou de que coitadinhas necessitam la aparecer de vez em quand, mas sim porque acho que a este governo faz falta espirito feminino. Fal falta ser mais paciente a explicar as decisoes e medidas do mesmo. Agora a minha opiniao e que se poderia ter aproveitado para inovar e isso nao aconteceu.
A ver vamos com corre...
2003/10/06
Outro dia...
Pouco tenho hoje para escrever...
Sinceramente, pouco digo...
Apenas serve para escrever que nao me esqueci... Sim nao me esqueci.
Mas existe algo que nao posso de deixar de reflectir.
Portugal esta neste momento sem Ministro da Ciencia e Ensino Superior. Sinceramente o anterior Ministro nao me deixava boa impressao. E atencao de que sei do que falo. Fez em Setembro um ano em que num Domingo o Ministro Pedro Lynce, fui falar conosco. Fiquei um pouco frustado pela falta de habilidade politica, quer no discurso quer nas palavras usadas para o momento e a situcao da altura. Na politica nao basta ser um bom profissional. E necessario saber passar informacoes e convencer as pessoas das nossas accoes. Ora naquela oportunidade o ministro, me desiludiu.
Agora, provavelmente, amanha quando acordar ja tera sido anunciado o novo titular da pasta.
O que a mim me impressiona e a falta de visao do primeiro ministro. Digo falta de visao, pois ao que parece os seu olhos apenas vislumbram a area Metropolitana de Lisboa. E disto nao saimos. Parece que quem leciona por Lisboa e que e iluminado e senhor do saber para ocupar as pastas. Chega a ser irritante.
Uma outra coisa... (Sim, para quem nao queria escrever...)
Amanha e anunciado o Nobel da Medicina. Espero que tal como no caso da Literatura as apostas saiam ao lado. Nao estou de acordo com o que li no Publico de hoje sobre os favoritos. A ver vamos...Mas se me e permitido, este ano vais ser surpresa na area e no nome.
Inte.
Pouco tenho hoje para escrever...
Sinceramente, pouco digo...
Apenas serve para escrever que nao me esqueci... Sim nao me esqueci.
Mas existe algo que nao posso de deixar de reflectir.
Portugal esta neste momento sem Ministro da Ciencia e Ensino Superior. Sinceramente o anterior Ministro nao me deixava boa impressao. E atencao de que sei do que falo. Fez em Setembro um ano em que num Domingo o Ministro Pedro Lynce, fui falar conosco. Fiquei um pouco frustado pela falta de habilidade politica, quer no discurso quer nas palavras usadas para o momento e a situcao da altura. Na politica nao basta ser um bom profissional. E necessario saber passar informacoes e convencer as pessoas das nossas accoes. Ora naquela oportunidade o ministro, me desiludiu.
Agora, provavelmente, amanha quando acordar ja tera sido anunciado o novo titular da pasta.
O que a mim me impressiona e a falta de visao do primeiro ministro. Digo falta de visao, pois ao que parece os seu olhos apenas vislumbram a area Metropolitana de Lisboa. E disto nao saimos. Parece que quem leciona por Lisboa e que e iluminado e senhor do saber para ocupar as pastas. Chega a ser irritante.
Uma outra coisa... (Sim, para quem nao queria escrever...)
Amanha e anunciado o Nobel da Medicina. Espero que tal como no caso da Literatura as apostas saiam ao lado. Nao estou de acordo com o que li no Publico de hoje sobre os favoritos. A ver vamos...Mas se me e permitido, este ano vais ser surpresa na area e no nome.
Inte.
2003/10/03
Apos hesitacoes decidi criar este local de reflexao.
Nao sou inocente nem puritano ao ponto de afirmar que o fiz sem responder a algumas pressoes exteriores.
A ver vamos como resulta.
Os meus textos que habitual costumo escrver para alguma imprensa aqui vao estar, bem como algumas expressoes da meu estado de espirito diario.
Apreciem...
Mas sera que alguem, mais do que amigos ou viciados neste tipo de coisas, le isto com regularidade...? Sera que e possivel existir algum feedback dos nossos escritos?... O futuro assim o dira...
Termino, justificando a falta de acentos nas palavras. Nao e por esquecimento, mas sim por restricoes...
Nao sou inocente nem puritano ao ponto de afirmar que o fiz sem responder a algumas pressoes exteriores.
A ver vamos como resulta.
Os meus textos que habitual costumo escrver para alguma imprensa aqui vao estar, bem como algumas expressoes da meu estado de espirito diario.
Apreciem...
Mas sera que alguem, mais do que amigos ou viciados neste tipo de coisas, le isto com regularidade...? Sera que e possivel existir algum feedback dos nossos escritos?... O futuro assim o dira...
Termino, justificando a falta de acentos nas palavras. Nao e por esquecimento, mas sim por restricoes...
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